O Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Fernando Chucre, esteve nesta quinta-feira, em Americana, para tratar da recuperação da Represa de Salto Grande.

Fernando cedeu entrevista coletiva aos jornalistas da cidade no gabinete do prefeito Chico Sardelli (PV) e pontuou as ações que o governo do estado deve tomar a curto, médio e longo prazo.

A equipe do DAE e do Meio Ambiente de Americana apresentou todo o histórico da represa aos representantes do Estado, apontando quais são e as principais causas dos problemas no reservatório. Conforme apresentado, a represa sofre os efeitos do descarte de esgoto promovido por 11 cidades localizadas acima de Americana na bacia, o que resulta em piora na qualidade da água e na proliferação das macrófitas, que são removidas regularmente pela CPFL.

O governo vai agir não só em Americana, mas também nas cidades a montante que despejam seus esgotos nas águas do Rio Piracicaba que formam a represa.

“Nossos técnicos vão se integrar aos técnicos de Americana para que a gente veja os locais principais para fazer a retirada das macrófitas e fazer o desassoreamento de toda a área principal. O DAEE já trabalha com isso há muitos anos, então vamos fazer a batimetria e levantar o valor necessário para liberação desses recursos junto ao governador”, disse Francisco Loducca, superintendente do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica).

O início dos trabalhos será com a retirada dos aguapés e a despoluição da água em Americana. Em seguida, o governo deve proporcionar verba para que as outras cidades tratem seus esgotos antes do despejo.

O levantamento das atividades será feito nos próximos 30 dias e a execução deve levar entre 60 e 90 dias, segundo o superintendente do DAEE. A longo prazo, a meta é que seja feito um trabalho em parceria com as outras cidades que contribuem para a poluição da represa. Assista: