A Secretaria de Saúde de Americana recebeu nesta terça-feira (29) a confirmação para febre maculosa dos exames de cinco pacientes que faleceram recentemente em Americana. Outros dois casos de óbitos ainda seguem aguardando resultado de análise laboratorial. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (29).
Levantamento da Vigilância Epidemiológica do município indicou que quatro desses casos estão relacionados com o mesmo local provável de infecção, à margem do Rio Piracicaba, nas imediações do Museu do Salto Grande. O outro caso tem um pesqueiro em Nova Odessa como local provável de infecção.
O PVCE (Programa de Vigilância e Controle de Carrapatos e Escorpiões), órgão da UVISA (Unidade de Vigilância em Saúde) já havia informado que as margens do Rio Piracicaba, em toda a extensão do município, são consideradas áreas de risco, uma vez que foi identificada a presença do carrapato estrela em pesquisa acarológica realizada pelo setor.  A Vigilância pede para que as pessoas não frequentem o local, sob risco de contraírem a doença.
Além das margens do Rio Piracicaba, outros locais (ver relação abaixo) também são considerados de risco, inclusive há placas de advertência alertando as pessoas para não adentrarem nessas áreas.
Casos notificadosDe janeiro deste ano até o mês de maio, Americana registrou 13 casos suspeitos de febre maculosa. Desse total, cinco casos foram confirmados, três casos tiveram resultado negativo e cinco continuam aguardando o resultado da amostra.
??bitos confirmados para febre maculosaOs cinco casos recentes confirmados são: um homem de 23 anos, morador do Jardim São Paulo, que teve como local provável de infecção um pesqueiro no município de Nova Odessa; um homem de 53 anos, morador do bairro São Vito; um morador do bairro Vila Bela, de 60 anos; e dois moradores do bairro Antônio Zanaga, sendo um de 59 anos e o outro de 65 anos. Os quatro estiveram às margens do Rio Piracicaba nas proximidades do Museu do Salto Grande durante pescaria.