Cinco anos após o insuportável 7 a 1 imposto sobre a Seleção Brasileira na semifinal da Copa do Mundo em terras verde-amarelas, a Alemanha segue firme seu plano de prejudicar nossa imagem no Exterior (atenção, contém ironia).
A mais nova medida da nação europeia para o ensino foi o anúncio de 160 bilhões de euros para a educação superior e a pesquisa científica durante o período de 2021 a 2030. Multiplique por 4 para saber quanto esta bolada representa na moeda nacional.
O Brasil, por sua vez, ainda digere o bloqueio de R$ 7,4 bilhões do MEC (Ministério da Educação) que afetou as bolsas de mestrado e doutorado. O contingenciamento de recursos atingiu todas as áreas da educação, do ensino infantil à pós-graduação.
As bolsas de estudos “ociosas”, que passariam de um estudante formado para outro no ingresso da pós-graduação, foram cortadas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão ligado ao Ministério da Educação.
Má notícia para o País, para as famílias e para a cidadania. O investimento em Educação deveria ser sempre a principal meta de qualquer nação consciente de que é no presente que se constrói o futuro.
Passou da hora de avançarmos para além da Pátria de Chuteiras, título que infelizmente não nos cabe mais diante dos resultados sofríveis do futebol nacional. Mesmo uma não torcedora e fã apenas da seleção canarinha, como eu, vejo com humildade a urgência em superar esta marca que nos é tão cara.
Em tempos de fake news, movimento anti-vacina e terra plana, o investimento em Educação no Brasil nunca foi tão necessário. Este é o único caminho para o sucesso de cada brasileirinho e brasileirinha. ?? isso ou seguiremos perdendo de lavada das outras nações, dentro e fora das quatro linhas.
Beatriz Costa é jornalista, atua como repórter e não acompanha a cobertura esportiva.