Com a entrada em cena de Lurdinha Ginetti como pré-candidata do PT, Americana deve ter inéditas 3 candidatas a prefeita nas eleições de novembro deste ano. Ela deve disputar o voto do eleitor em novembro com Giovana Fortunato- PDT- e Talitha De Nada- PSD.

A cidade não teve candidatas a prefeita este século e agora para 2020 já vem com 3 nomes, podendo representar metades dos postulantes à sucessão de Omar Najar a partir de janeiro de 2001.

PRESSÃO NAS OUTRAS CHAPAS– A presença de três mulheres na disputa deve colocar pressão nos demais candidatos para o debate em torno do papel feminino no poder público e na política em geral. O NM foi ouvir as três candidatas e a filha do prefeito Omar Najar, Maine, que comanda o Fundo Social e pode vir a ser a herdeira política da família Najar na cidade.

Para Giovana, “Americana ter três pré candidatas mulheres à Prefeitura é uma ótima notícia, para uma cidade que nunca teve uma Prefeita mulher é uma grande chance de mudança. Eu acredito que a cidade precisa mudar e sem dúvida a participação feminina forçará mudanças significativas até mesmo nas chapas lideradas por homens”.

Talitha disse ficar “cada vez mais feliz de ver a participação da mulher na política! Acredito que temos que ocupar posições de decisão pra realmente poder desenvolver políticas públicas para mudar a vida das pessoas em especial das nossas mulheres”. Ela disse que precisa lutar pelas necessidades da mulher trabalhadora por saúde nos postinhos que foram fechados e também nas creches que se acabaram ao longo desse “mandato ruim que Americana está tendo”.

Pré-candidata do PT, Lurdinha Ginetti vê com otimismo o maior número de candidatas. “É muito bom termos mulheres dispostas a enfrentar a disputa eleitoral em nossa cidade. Esse fato inédito, a me ver fortalece e incentiva a participação feminina além de se contrapor às opções eminentemente masculinas, com candidatos à prefeito e vice homens onde as mulheres são apresentadas como coadjuvantes e não protagonistas”, disse.

Maine Najar disse que as candidatas, apesar de serem mulheres e de as respeitar bastante, não a representarão no processo eleitoral deste ano.