O governo do presidente Jair Bolsonaro está prestes a completar 2 anos sem cumprir diversas promessas de campanha – que o ajudaram a ser eleito em 2018.

Durante a campanha, o atual presidente fez promessas bastante populares das quais afirmou que colocaria em prática se fosse o escolhido para ocupar a cadeira majoritária do país no dia 1º de janeiro de 2019.

Uma das promessas que se tornou mais “desejada” foi a redução do preço do gás. Bolsonaro afirmou em campanha que reduziria o valor para R$30. Hoje, o botijão de gás custa, em média, R$65,00.

O preço do combustível também foi alvo da campanha de Bolsonaro. No seu plano de governo, Bolsonaro também afirmou que iria reavaliar os impostos sobre a energia, inclusive os combustíveis. “Na formulação do preço da energia, inclusive dos combustíveis, há uma forte influência dos tributos estaduais, que precisará ser rediscutido entre todos os entes federativos, com o objetivo de não sobrecarregar o consumidor brasileiro.” 

A redução do número de parlamentares também não aconteceu nos dois primeiros anos de governo. Bolsonaro afirmou em algumas entrevistas que pretendia ter uma “excelente reforma política”, dizendo publicamente que conversaria com o Parlamento para redução de 15 a 20% a quantidade de parlamentares. O presidente ainda falou no fim da reeleição (começando por ele caso fosse eleito).

Mais uma promessa “popular” do presidente foi o fim da redução de penas de presos e as saídas temporárias. “Você tem que, no meu entender, acabar com os saidões. Uma pena, uma vez dada ao elemento marginal, ele tem que cumprir aquela pena de forma integral”, disse o presidente.

“Por que a pena de uma tentativa de homicídio tem que ser abaixo de um homicídio? Vamos mudar isso no futuro, caso eu seja presidente, e mais ainda, acabar com a progressão de pena”, completou. 

A redução da maioridade penal também não ocorreu até o momento. Essa foi uma promessa bastante enfatizada por Bolsonaro durante a campanha.