A Câmara Municipal de Sumaré realizou nesta terça-feira (9) uma sessão ‘híbrida’, com 16 vereadores presencialmente e quatro participando por meio de videoconferência. O parlamentar Valdir de Oliveira (Republicanos) continua afastando e em isolamento domiciliar, devido ao caso do irmão que está diagnosticado com o novo coronavírus (Covid-19).

Os vereadores Toninho Mineiro (PV), Ulisses Gomes (PT), João Maioral (PDT) e Sebastião Correia (PSDB) não estavam presentes ao plenário e participaram por meio de plataformas digitais, mas tiveram garantidos os votos, o uso da palavra e as questões de ordem. O departamento de TI (Tecnologia da Informação) viabilizou a sessão parcialmente online.

“Agradeço à equipe de TI da Câmara, que fez as garantias para que os vereadores pudessem participar”, ressaltou o presidente do Legislativo, Willian Souza (PT). A sessão teve a visita do prefeito de Nova Odessa, Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD). “É uma honra recebê-lo nesta Casa de Leis. O Leitinho tem uma parte do coração sumareense”, citou.

A Câmara aumentou as restrições de circulação de pessoas em sua sede desde a segunda-feira (8), após o agravamento da pandemia de Covid-19 no Estado de São Paulo, que entrou na fase mais restrita (vermelha) desde o final de semana anterior. Por esse motivo os vereadores de maior idade e/ou riscos participaram da sessão de modo virtual.

Vacinas

O prefeito Luiz Dalben (Cidadania) enviou antes da sessão um projeto de lei que formaliza a adesão de Sumaré no Consórcio Público para a compra de vacinas contra o coronavírus, coordenado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A proposta entrou em regime de urgência especial e foi aprovada por unanimidade pelos vereadores.

Com a medida, a cidade poderá adquirir doses da vacina de modo independe, acelerando a imunização no Município. “Parabenizo ao prefeito Luiz Dalben pelo grande gesto e a Câmara faz um ato histórico”, destacou o presidente, que ressaltou o tema. “Mas isso não impede que receba vacinas do Estado, da União ou outro instituto”, ponderou Souza.

Além da participação no Consórcio, o projeto também autorizou a abertura de dotação orçamentária própria para a compra dos imunizantes. O documento será enviado para a FNP dar continuidade ao processo. “Temos grande urgência em vacinar nossos munícipes”, frisou Dalben. No entanto, o prefeito admite que terá dificuldades.

“Neste momento, muitos governadores e prefeitos estão em negociação para a compra dessas vacinas, porém, sabemos que dependemos da oferta das doses no mercado, que no momento estão escassas. Projetamos comprar o máximo de doses disponíveis, de marcas que receberam a aprovação da Anvisa”, completa.