De quatro em quatro anos (dessa vez, devido a pandemia, foram cinco anos), os olhos do mundo ficam voltados ao maior espetáculo esportivo da Terra: as Olimpíadas.
Hoje, quando esses olhares estão voltados para Tóquio, no Japão, as conquistas brasileiras estimulam ainda mais as crianças e jovens a praticarem esportes. Essa percepção é do coordenador do Núcleo de Atividades Complementares (NAC) do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), Mario de Oliveira.
“Compreendemos que também é papel da escola criar uma cultura da prática de esportes entre os alunos e também de descobrir talentos”, afirma o professor.
Um exemplo é o mesa-tenista Gustavo Tsuboi, ex-aluno do Arquidiocesano. Ele é o esportista com maior ascensão no ranking do tênis de mesa nos últimos anos e teve uma participação de destaque em Tóquio, chegando às oitavas de final no individual masculino.
“Uma gama variada de modalidades artísticas, culturais e esportivas promovem a integração e influenciam positivamente na autoestima, na criatividade, na concentração e no espírito de equipe entre os alunos”, esclarece Mario.
Além disso, o tema Olimpíada pode ser tratado em sala de aula, em disciplinas como Português, Inglês, Geografia e História.
“Essa integração transversal, em que o tema é tratado sobre diversas visões e aspectos, aumenta ainda mais o interesse no assunto”, avalia.
Historicamente, o Brasil foi sempre foi tratado como a “pátria de chuteiras”. Mas outras modalidades esportivas, com o passar dos anos, foram ganhando destaque, como o vôlei, que conquistou sua primeira medalha, de prata, com os homens, em 1984, nos jogos de Los Angeles.
Inclusive, com os bronzes de Alison dos Santos nos 400 m com barreiras e de Thiago Braz no salto com vara, o Brasil chegou a marca de 19 medalhas no atletismo em Jogos Olímpicos (5 ouros, 3 pratas e 11 bronzes). O judô, com 22 e a vela, que é a modalidade que mais deu medalhas de ouro para os brasileiros na história das Olimpíadas — foram 8, desde os jogos de 1980 – são esportes que possuem grande destaque.
“Nessa Olimpíada, com a estreia de novas modalidades como o surfe e o skate, que já renderam medalhas para o Brasil, com o Ítalo Ferreira, o Pedro Barros e a Rayssa Oliveira, o interesse nesses esportes aumenta muito entre os jovens”, frisa. “Com o sucesso da Rebeca Andrade, a ginástica artística certamente ganhará muitos novos adeptos”, completa Mario de Oliveira.
Sobre os Colégios Maristas
Os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação.