O atleta sumareense Léu Romário Seixas Ribeiro conquistou o pódio no campeonato panamericano de luta de braço na categoria acima de 100 kg, no último final de semana, na Costa Rica, país da América Central. O atleta derrotou o costa riquenho Gerson Marín. Léu Romário compete há quatro anos e já conquistou medalhas de campeão latino e sul-americano, bem como o da Liga Internacional Americana. O atleta já participou também do torneio Arnold Classic Brasil, marca do ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, onde se consagrou vice-campeão.
“A sensação de subir neste último pódio foi de dever cumprido, pois é algo que eu almejei e estava treinando há mais de um ano. Foi muito satisfatório poder representar o Brasil, estar vestindo e segurando a bandeira Brasileira em cima do pódio|”, lembra o sumareense.
Com uma rotina de treinos semanal, o atleta reveza entre os exercícios de musculação gerais e outros que trabalham especificamente os braços.
De acordo com o atleta, a inspiração para seguir na modalidade foi o filme “Falcão: o campeão dos campeões”, de 1987, estrelado pelo ator Sylvester Stallone. O filme narra a história do caminhoneiro Lincoln Falcão, que tenta reconstruir sua vida após a morte da esposa. Para tentar se aproximar do filho de 12 anos, ele se inscreve numa competição de queda de braços. “A história que gira em torno dessa competição de queda de braço e chamou muito minha atenção. Acabei indo atrás de aprender e me aperfeiçoar”, comentou.
A luta de braço, também conhecida como braço de ferro ou queda de braço, é uma atividade esportiva em que dois competidores, com um dos cotovelos apoiados em uma mesa, enlaçam as mãos ou os punhos e cada um, aplicando força muscular, tenta derrubar o braço do adversário. A modalidade começou a se popularizar no Brasil a partir de 1950, mas somente em 1977 o esporte se oficializou no país.
“É um esporte que vem crescendo muito no leste Europeu e também no Brasil, muitas pessoas estão entrando e se interessando, pois é algo que todos podem praticar, independentemente da idade, e serve para mostrar que somos mais fortes sem machucar o adversário, sem agredir e sempre com técnica”, diz. “Agora é descansar, recuperar de algumas lesões que sempre acontecem e começar a preparação para o mundial. Sempre agradecendo a todos pelo carinho e pelo apoio. Não é fácil, existem muitos desafios, como falta de apoio, patrocinadores para viagens ou suplementação, mas é a minha paixão e eu espero levar o nome do Brasil e de Sumaré para todos os cantos”, completou Léu.