Resistência, a cadela de rua adotada pelo casal Janja e Lula vai morar com o casal no Palácio da Alvorada a partir de 1o de janeiro. A futura primeira-dama se apaixonou pelos olhos tristes e carentes de Resistência, já batizada assim pelos militantes que a alimentavam e protegiam. Mal sabia ela que iria ganhar banho de loja em São Paulo, onde foi levada para o veterinário, tomou vacinas, aparou os “cabelos” e o lenço vermelho, já surrado após quase dois anos resistindo, foi substituído por uma estrela na “franja”.
Ao ser solto, Lula conheceu Resistência, e nem é preciso dizer que ela virou o xodó do futuro presidente. Tanto que é a mascote das bandeiras do PT pelos direitos dos animais.
Em Brasília, Resistência terá a companhia de Paris, outra vira-lata adotada por Janja, sua irmã mais velha. Não é raro vê-las no colo de papai Lula e mostradas nas redes sociais com o maior orgulho como ele fez em abril de 2020, seis meses após ter deixado a prisão, apresentando a “filha” aos eleitores: “Essa cachorrinha faz parte da família agora. Ela ficou 580 dias lá na vigília, em Curitiba, sofrendo, dormindo no frio, passando necessidade. Depois a Janja levou ela para casa, cuidou dela. Agora ela está aqui comigo. O nome dela é Resistência”.