As dívidas de Sumaré: Bacchim se defende

Cidades,

As dívidas de Sumaré: Bacchim se defende

5 de março de 2013

O ex-prefeito de Sumaré, José Antonio Bacchim (PT) e seu ex-secretário de Finanças, Luiz Carlos Luciano explicaram na sexta-feira (1º) os números da dívida da Prefeitura, que ultrapassam R$ 320 milhões, e que prefeita Cristina Carrara (PSDB) considera como ???herança maldita??? deixada pela administração passada. Eles consideram que o valor caiu em comparação com o crescimento do Orçamento Municipal e parte desta dívida vieram de administrações passadas e que, mesmo assim, a arrecadação da Prefeitura aumentou significativamente nos últimos 8 anos.
O ex-prefeito explicou que mesmo com o aumento em valores absolutos, a dívida consolidada somada aos restos a pagar de um ano para o outro, diminuiu entre 2005 e 2013. Os montantes são relativos ao valor do Orçamento Municipal. Em 2005, representavam 1,32 orçamento, em 2005, já em 2013 representam ???0,50 orçamento???.  Luciano informou que o orçamento municipal cresceu 504% de 2005 para 2013, subindo de R$ 128 milhões para R$ 645 milhões, enquanto a dívida  consolidada e os restos a pagar cresceram de R$ 208,7 milhões para R$ 328,9 milhões, o que resulta no ???0,50 orçamento???, número real da dívida de fato ???herdada??? por Cristina. 
???Temos que fazer um comparativo com o Orçamento. Se comparada ao crescimento do Orçamento, a dívida caiu ??? e muito! E pagamos muita dívida também. O Município não recebia o FPM (Fundo de Participação dos Municípios, federal) até fazermos o parcelamento do INSS em 2009, por exemplo. Só ai, deixamos de receber mais de R$ 100 milhões entre 2005 e 2009???, afirmou Bacchim. 
Luciano alegou, ainda, que além da falta das Certidões Negativas de Débitos, a Administração Bacchim também foi afetada pela crise financeira de 2008 e pelo tsunami asiático de 2011 ??? dois fatores que ele chamou de ???exógenos??? e de ???problemas macroeconômicos???.  Os gastos com pessoal também diminuíram devido ao crescimento exponencial da arrecadação, caindo de 56,84% das Receitas Correntes Líquidas em 2005 para 46,2% em 2012 ??? ???mesmo a folha tendo triplicado (em valores absolutos) no período???, admitiu Luciano. 
O atual secretário de Finanças, Hamilton Lorençatto, reafirmou os números divulgados por Cristina ???que em momento algum foram contestados pelos representantes da administração anterior???. “A informação relativa às despesas com pessoal não procede???. Segundo ele, “de acordo com os dados de fechamento do exercício de 2012, os gastos com pessoal só não ultrapassaram o limite da LRF devido à solicitação de parcelamento do INSS”.

Com informações de T.L.

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5 de março de 2013

O ex-prefeito de Sumaré, José Antonio Bacchim (PT) e seu ex-secretário de Finanças, Luiz Carlos Luciano explicaram na sexta-feira (1º) os números da dívida da Prefeitura, que ultrapassam R$ 320 milhões, e que prefeita Cristina Carrara (PSDB) considera como ???herança maldita??? deixada pela administração passada. Eles consideram que o valor caiu em comparação com o crescimento do Orçamento Municipal e parte desta dívida vieram de administrações passadas e que, mesmo assim, a arrecadação da Prefeitura aumentou significativamente nos últimos 8 anos.
O ex-prefeito explicou que mesmo com o aumento em valores absolutos, a dívida consolidada somada aos restos a pagar de um ano para o outro, diminuiu entre 2005 e 2013. Os montantes são relativos ao valor do Orçamento Municipal. Em 2005, representavam 1,32 orçamento, em 2005, já em 2013 representam ???0,50 orçamento???.  Luciano informou que o orçamento municipal cresceu 504% de 2005 para 2013, subindo de R$ 128 milhões para R$ 645 milhões, enquanto a dívida  consolidada e os restos a pagar cresceram de R$ 208,7 milhões para R$ 328,9 milhões, o que resulta no ???0,50 orçamento???, número real da dívida de fato ???herdada??? por Cristina. 
???Temos que fazer um comparativo com o Orçamento. Se comparada ao crescimento do Orçamento, a dívida caiu ??? e muito! E pagamos muita dívida também. O Município não recebia o FPM (Fundo de Participação dos Municípios, federal) até fazermos o parcelamento do INSS em 2009, por exemplo. Só ai, deixamos de receber mais de R$ 100 milhões entre 2005 e 2009???, afirmou Bacchim. 
Luciano alegou, ainda, que além da falta das Certidões Negativas de Débitos, a Administração Bacchim também foi afetada pela crise financeira de 2008 e pelo tsunami asiático de 2011 ??? dois fatores que ele chamou de ???exógenos??? e de ???problemas macroeconômicos???.  Os gastos com pessoal também diminuíram devido ao crescimento exponencial da arrecadação, caindo de 56,84% das Receitas Correntes Líquidas em 2005 para 46,2% em 2012 ??? ???mesmo a folha tendo triplicado (em valores absolutos) no período???, admitiu Luciano. 
O atual secretário de Finanças, Hamilton Lorençatto, reafirmou os números divulgados por Cristina ???que em momento algum foram contestados pelos representantes da administração anterior???. “A informação relativa às despesas com pessoal não procede???. Segundo ele, “de acordo com os dados de fechamento do exercício de 2012, os gastos com pessoal só não ultrapassaram o limite da LRF devido à solicitação de parcelamento do INSS”.

Com informações de T.L.

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