Violência nas Escolas Públicas: 700 psicólogos cuidarão da saúde mental dos alunos

Leia Mais Notícias do Brasil

Nos últimos anos as escolas brasileiras têm testemunhado o aumento da violência escolar. Somente entre 2013 e 2023, o número de casos cresceu 254%, de 3,7 mil vítimas para 13,1 mil, dado que evidencia uma crise silenciosa e crescente dentro do ambiente educacional, onde conflitos emocionais e sociais não resolvidos podem evoluir para episódios extremos de agressividade. Uma das principais formas de se evitar essas situações é por meio do cuidado com a saúde mental, já que a maioria dos episódios está ligada a bullying, desigualdade social e ausência de discussões sobre ética, empatia e relações humanas. Em 2022 e 2023, o país registrou recordes de casos de violência estudantil, somando mais de 22 mil ocorrências, cenário que acendeu o alerta em toda a sociedade.

Nesta semana, um novo caso de extrema gravidade reforçou a urgência de ações preventivas. Um adolescente de 16 anos invadiu uma escola estadual em Estação, no Rio Grande do Sul, disferiu golpes de faca contra alunos e professores. Os estudantes atingidos foram socorridos e sobreviveram, mas o ataque causou pânico entre estudantes, professores e familiares. Conforme o prefeito Geverson Zimmerman, o agressor, que é um ex aluno, pediu para entrar na escola para entregar um currículo. O episódio é mais um entre tantos que escancaram a fragilidade emocional de jovens e a necessidade de um ambiente escolar mais seguro, acolhedor e atento aos sinais de sofrimento psíquico.

Desde 2019, diversas ações vêm sendo desenvolvidas para transformar esse cenário. O poder público tem ampliado os programas voltados à saúde mental nas escolas. Entre 2023 e 2024, seis novos projetos foram lançados em diferentes estados do Brasil. Destacam-se a formação de professores em saúde emocional na Bahia, a capacitação de gestores para identificação de violências no Pará e os programas “Ciranda do Coração” “Acolhendo Corações Jovens” no Distrito Federal. Em São Paulo, a iniciativa Conviva SP, criada há quase seis anos, busca melhorar a convivência e implementar tecnologias de prevenção, como o aplicativo de denúncias e o botão do pânico para acionamento da Polícia Militar.

Como parte desse esforço, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC) firmou um contrato com o Grupo Med+ para fortalecer o programa Psicólogos nas Escolas. Desde o início da parceria, cerca de 700 psicólogos foram contratados e passaram a atuar em mais de 5 mil escolas, beneficiando diretamente 3,4 milhões de estudantes. “A contratação de psicólogos nas escolas, além de atender a uma demanda legal e social, representa um avanço civilizatório. O desenvolvimento cognitivo depende de um ambiente emocionalmente acolhedor e preocupado com o lado humano. Garantir que esse espaço conte com profissionais preparados é um compromisso que deve ser compartilhado entre poder público e sociedade”, Victor Reis, Chairman do Grupo Med+.

Ao mesmo tempo em que é essencial acolher e proteger as vítimas, é igualmente urgente identificar comportamentos de risco. Muitos dos casos de violência nas escolas envolvem alunos ou ex-alunos que, em algum momento, experimentaram sofrimento emocional, exclusão ou episódios de violência. A atuação permanente de psicólogos pode ser decisiva para prevenir tragédias. “Nossa principal função é criar um ambiente seguro nas unidades escolares. A função do psicólogo na escola é identificar comportamentos de risco, sinais de isolamento, sofrimento psíquico e até ideação violenta antes que algo aconteça”, completa Giselle Silva, psicóloga do Grupo Med+.


Sobre o Grupo Med+

https://medmais.com/

É a maior empresa de emergências aeroportuárias da América Latina, com faturamento superior a R$ 1,8 bilhão e presente em 28 aeroportos do Brasil. Possui mais de 5 mil colaboradores em todo o país e atende mais de 56 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, que trabalham ou transitam nos seguintes segmentos: aeroportos, estradas e grandes empresas.

Em 2024 a companhia apresentou um crescimento de 150% em relação ao ano anterior, se consolidando com a empresa benchmark do segmento. Atualmente, a companhia está entre as 4 melhores empresas para se trabalhar na área da saúde de acordo com o Great Place to Work (GPTW) no Brasil. Agora, o Grupo Med+ entrou no mercado de educação e atuará junto a 5,3 mil escolas e 3,5 milhões de alunos do Estado de São Paulo, com assistência psicológica.

Grupo Med+ possui dentro da sua cultura, o capitalismo consciente que, na prática, usa a força das empresas, para servir ao desenvolvimento da humanidade, com o propósito de construir um mundo mais justo e pessoas em local de trabalho mais felizes, porém, sem perder de vista o lucro para os acionistas. Além disso, o Grupo Med+ acredita que as mulheres são grandes gestoras de pessoas. Atualmente, 90% dos cargos de liderança da companhia são ocupados por mulheres.

 

+ NOTÍCIAS NO GRUPO NM DO WHATSAPP