A preocupação latente com os casos confirmados de dengue em Nova Odessa motivou os vereadores Antonio Alves Teixeira, o professor Antonio (PT), e Cláudio José Schooder, o Leitinho (PDT), a elaborar requerimento solicitando informações da Prefeitura sobre o Plano Municipal de Combate à Dengue. O documento foi aprovado na sessão plenária realizada excepcionalmente na terça-feira (22) devido ao feriado de Tiradentes.
Os parlamentares se dizem preocupados com a quantidade de casos confirmados da doença. Segundo informações oficiais, são aproximadamente 150 confirmações e 265 suspeitas, além de Nova Odessa estar em “estado de alerta” por apresentar 2,9% dos imóveis com larvas do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti).
Antonio e Leitinho questionam o Município a respeito dos casos registrados em 2012, 2013 e até agora, em 2014, assim como se houve mapeamento por bairros e quais as ações desenvolvidas para o combate efetivo. “A gente gostaria de saber se Nova Odessa já tem uma epidemia declarada e qual o plano de combate a isso”, resume o professor Antonio.
Membro da Comissão de Saúde e Promoção Social da Câmara, o vereador Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho (SDD), cita que o número atualizado chegaria a 161 confirmações da doença. “Mas ainda é uma cidade que tem um número baixo, diante das outras da região”, pondera. Tiãozinho disse que funcionários encontram dificuldade em entrar em residências para acabar com os focos. “?? preciso a população se conscientizar”, reforça.
A Prefeitura de Nova Odessa divulgou, na semana passada, que a Secretaria Municipal de Saúde ampliou o espaço destinado ao atendimento de pessoas com suspeita de dengue no Hospital Municipal Dr. Acílio Carreon Garcia. A sala de hidratação, onde os pacientes recebem soro, seria ampliada de oito para 24 lugares, incluindo poltronas e leitos redistribuídos no pronto-atendimento. O secretário de Saúde, Valmir Crepaldi Silva, informou que a cidade está em “estado de alerta”, situação ainda melhor que outros municípios que já decretaram “estado de epidemia”.