A lógica da barriga cheia é não sentir fome. Se bem que não é bem assim, basta você adentrar num supermercado ou mesmo num shopping com aquelas vitrines envoltas de luzes e brilhos infernais e instantaneamente adquirimos um monte de coisas que talvez nunca saberemos qual seria a sua real serventia. Compramos por instinto, comemos com os olhos e a propaganda – nossa confidente- ocupa todos os espaços possíveis e inimagináveis; é nesta hora que nos tornamos consumidores compulsíveis e irremediáveis devedores. A mídia consumista/capitalista tem um poder absoluto, quase que eterno. Vejamos, dados oficias apontam uma inflação de 5,91% (IPCA) – inflação ¨fantasiada¨ pelos institutos atrelados ao governo !?- então como eles agregaram valores superiores ao da inflação aos preços dos alimentos, dos vestuários, dos pedágios, dos serviços bancários, dos combustíveis, dos serviços especializados (em particular dos que praticam a medicina privada) da construção civíl e seus insumos… e pra acabar mesmo o que dizer dos preços e produtos dos barzinhos e em especial os dos restaurantes e pizzarias. A essência disso é que estamos antecipando a temporada do ano arquitetada pelo Lulodilmismo que projetou para o povo brasileiro um país pobre mas de um povo rico e afortunado pelo Bolsa Família não atribuido para o proletariado, mas sim para o lupenzinato que neste ano de intenso carnaval, de uma copa do mundo com seus faraônicos estádios e de eleições, fará desse ano um grande marco histórico donde iremos – sem quaisquer peso na consciência – investir na inadimplência e no consumo desenfreado.E como sabemos, as contas do governo não fecham, a Petrobras tornou-se um órgão partidário, o Eike Batista quase quebrou a Bolsa de Valores, os mensaleiros não se aquietam em hoteis chinfrins com apenas cinco estrelas, o dolar não estaciona, os brasileiros da nova classe média só viaja para o exterior… e imaginam que é negócio da China conhecer a Disneylândia… e la se vão nossas divisas. Também pudera, viajar para o exterior é mais barato do que viajar aqui nessa terrinha de índios selvagens que, politizados desejam construir uma nação só para índios já possuidores da mais avançada tecnologia (das carabinas e dos purretes de peróba) são exímios administradores de pedágio, certamente, logo irão adquirir moeda própria para contrapor ao já combalido Real. Enfim, é da natureza humana tirar proveito de tudo, levar vantagem, tirar leite de pedra e quando não, proclamar sua esperteza com o chapéu alheio.Entretanto, partimos do pressuposto que neste ano todos nós, de certa forma, estaremos aprisionados nos mega eventos que se prenunciam e se você não é dono de aeroporto, de hotel, de resorts ou mesmo um insignificante Ministro de Estado, planeje seus gastos e fuja das armadilhas impostas por dirigentes políticos que, a tempos perderam o seu caráter nacionalista ou mesmo a sua ideologia revolucionária, como um dia de profunda embriagues ou no torpor de um cigarrinho do capeta optou-se por se dedicar a guerrilha donde só sobrou uns pobres e humildes rebentos comunistas, hoje em dia se não Presidente da República, uns poucos saudosistas afinados com esta neopolítica do PT ´laisse passer laisse faire!!!
Americana, 11 de janeiro de 2014
Paulo Cesar Cassin
Abaixo o Consumismo, por PC Cassin
A lógica da barriga cheia é não sentir fome. Se bem que não é bem assim, basta você adentrar num supermercado ou mesmo num shopping com aquelas vitrines envoltas de luzes e brilhos infernais e instantaneamente adquirimos um monte de coisas que talvez nunca saberemos qual seria a sua real serventia. Compramos por instinto, comemos com os olhos e a propaganda – nossa confidente- ocupa todos os espaços possíveis e inimagináveis; é nesta hora que nos tornamos consumidores compulsíveis e irremediáveis devedores. A mídia consumista/capitalista tem um poder absoluto, quase que eterno. Vejamos, dados oficias apontam uma inflação de 5,91% (IPCA) – inflação ¨fantasiada¨ pelos institutos atrelados ao governo !?- então como eles agregaram valores superiores ao da inflação aos preços dos alimentos, dos vestuários, dos pedágios, dos serviços bancários, dos combustíveis, dos serviços especializados (em particular dos que praticam a medicina privada) da construção civíl e seus insumos… e pra acabar mesmo o que dizer dos preços e produtos dos barzinhos e em especial os dos restaurantes e pizzarias. A essência disso é que estamos antecipando a temporada do ano arquitetada pelo Lulodilmismo que projetou para o povo brasileiro um país pobre mas de um povo rico e afortunado pelo Bolsa Família não atribuido para o proletariado, mas sim para o lupenzinato que neste ano de intenso carnaval, de uma copa do mundo com seus faraônicos estádios e de eleições, fará desse ano um grande marco histórico donde iremos – sem quaisquer peso na consciência – investir na inadimplência e no consumo desenfreado.E como sabemos, as contas do governo não fecham, a Petrobras tornou-se um órgão partidário, o Eike Batista quase quebrou a Bolsa de Valores, os mensaleiros não se aquietam em hoteis chinfrins com apenas cinco estrelas, o dolar não estaciona, os brasileiros da nova classe média só viaja para o exterior… e imaginam que é negócio da China conhecer a Disneylândia… e la se vão nossas divisas. Também pudera, viajar para o exterior é mais barato do que viajar aqui nessa terrinha de índios selvagens que, politizados desejam construir uma nação só para índios já possuidores da mais avançada tecnologia (das carabinas e dos purretes de peróba) são exímios administradores de pedágio, certamente, logo irão adquirir moeda própria para contrapor ao já combalido Real. Enfim, é da natureza humana tirar proveito de tudo, levar vantagem, tirar leite de pedra e quando não, proclamar sua esperteza com o chapéu alheio.Entretanto, partimos do pressuposto que neste ano todos nós, de certa forma, estaremos aprisionados nos mega eventos que se prenunciam e se você não é dono de aeroporto, de hotel, de resorts ou mesmo um insignificante Ministro de Estado, planeje seus gastos e fuja das armadilhas impostas por dirigentes políticos que, a tempos perderam o seu caráter nacionalista ou mesmo a sua ideologia revolucionária, como um dia de profunda embriagues ou no torpor de um cigarrinho do capeta optou-se por se dedicar a guerrilha donde só sobrou uns pobres e humildes rebentos comunistas, hoje em dia se não Presidente da República, uns poucos saudosistas afinados com esta neopolítica do PT ´laisse passer laisse faire!!!
Americana, 11 de janeiro de 2014
Paulo Cesar Cassin