A prefeita de Sumaré Cristina Carrara (PSDB) recebeu na tarde desta sexta-feira, 17 de
abril, em seu gabinete no Paço Municipal, as novas diretorias do Sindicato
e da Associação dos Servidores Públicos Municipais. Os novos dirigentes
assumiram seus mandatos nesta mesma data, após a realização das novas
eleições determinadas pela Justiça. 
Participaram os presidentes das duas entidades ??? Sandro
Vali Barboza e Adilson Marchioli ??? e os secretários municipais de Governo,
João Alberghini Sobrinho, Administração, Antonio Enes Junior, e de
Finanças, Hamilton Lorençatto, além do procurador geral do Município,
Felipe Marques Sarinho, e do presidente do DAE (Departamento de Água e
Esgoto), Valmir Ferreira da Silva. 
E, já na primeira reunião de trabalho, foi determinada, de forma
consensual, a imediata retomada do diálogo através de reuniões periódicas
da Comissão Permanente de Negociações, que conta com membros da Prefeitura
e do Sindicato, para discussão da pauta de reivindicações da categoria,
formada por cerca de 5,7 mil servidores. A comissão deve se reunir já na
próxima semana para dar início aos trabalhos em prol dos servidores
municipais. Seus trabalhos vinham sendo prejudicados pela inexistência de
uma diretoria formalmente instituída no Sindicato. 
???Através do trabalho conjunto e positivo, vamos certamente encontrar
soluções e alternativas para vencer os desafios que enfrentamos
atualmente,
que não são poucos nem simples de serem resolvidos. ?? o início de um
grande
esforço conjunto para reforçar uma relação que não pode ser negligenciada,
entre gestão e servidor. Com certeza teremos uma troca de ideias intensa,
de onde poderão surgir alternativas viáveis???, afirmou Cristina. 
A prefeita aproveitou a presença dos presidentes das duas entidades de
classe, do responsável pelo Jurídico do Sindicato, Roberto Guimarães, e de
outros representantes dos servidores para explicar novamente os motivos
técnicos que levaram à recente tomada de medidas drásticas de contenção da
Folha de Pagamentos da Prefeitura.
D
evido a uma determinação do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São
Paulo) que a Prefeitura foi obrigada a seguir a partir de setembro do ano
passado, a Folha teve sua forma de cálculo alterada e passou a considerar,
para fins contábeis, a maior parte do gasto anual com a complementação da
aposentadoria dos antigos servidores celetistas, ultrapassando o limite
máximo da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), de 54% das receitas
correntes líquidas.