O rio Tâmisa, que cruza a capital britânica, Londres, já foi chamado de “O Grande Fedor” e declarado “biologicamente morto”, mas atualmente, vive uma espécie de renascimento. A Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, na sigla em inglês) afirma que, nos últimos dez anos, foi informada sobre o avistamento de 2.732 mamíferos de grande porte.
Focas são os animais mais vistos, com registro de vários espécimes inclusive na região de Canary Wharf, conhecida por seus modernos arranha-céus. Também foram documentados no rio 444 botos e golfinhos, além de 49 baleias.
“Muitos olham para o Tâmisa e veem um ambiente turvo e sujo. Mas, na verdade, sob a superfície, está cheio de vida. Temos uma enorme variedade de peixes, invertebrados e grandes predadores”, afirmou Joanna Barker, gerente europeia de projetos da ZSL.Em 1957, o Tâmisa andava tão sujo que autoridades o declararam “biologicamente morto”. A situação era pouco melhor do que um século antes, quando o rio era conhecido pelo apelido carinhoso de “Grande Fedor”.