Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo:

 morremos no exacto momento em que deixamos de ser úteis.
Jean-Paul Sartre
 
Jamais fui dado a ociosidade e dado que, suposto que, posto que devo me orgulhar de nunca ceder a folgas desnecessárias. Então quando não encontro nada de  importante a fazer, pois o que é importante não pode esperar, talvez por capricho, me presto a incomodar aqueles que em plena quietação e inércia governa para os ricos e abastados de nossa cidade. Com efeito, sou a pedra no sapato desses energúmenos. No  poder efêmero e de pequena monta aos pobres mortais, esses imbecís quase sempre  encontram-se mergulhados na infinita carência de minguados bens materiais. Possessos esses encostos, desiludidos, infelizes por suas constantes frustrações, servem-se  a seu senhorio como escudeiros de baixa competência e de visão míope, vivem em conluio e nessa ação abestalhada acreditam protegerem a si mesmos. Ledo engano, tornam lento todo desenvolvimento, todo esforço daqueles que trabalham para superar e transformar seu município num lugar aprazível de se viver e produzir. Estes não fazem história, sobrevivem a margem daqueles que realizam e constroem sonhos e oportunidades. Sobrevivem colocando pedras e obstáculos no caminho de seus semelhantes. São como animais predadores e carniceiros, sim são verdadeiros abutres, impiedosos e oportunistas. Entretanto, tamanha mesquinharia, tem o único propósito: prejudicar aqueles que pensam ou agem diferentemente a seus planos e projetos restritos a seu estipêndio, mas isso  é apenas o retrato de seu fracasso. Esse tipo de escória infesta as repartições públicas retardando seu progresso. ?? nesse sentido que vejo  nosso prefeito Omar Najar, sim me parece que ele vive em repouso eterno (réquiem aeternam). possui um exército de trabalhadores sem comando e desaparelhados: sem uniformes e identidade funcional,sem EPIs-ítem obrigatório para a segurança desses funcionários-, máquinas e equipamentos necessários a execução de serviços, totalmente sucateados ou afetos a gambiarras, lançados a sorte e impondo riscos aos próprios funcionários e a população transeuntes. Um trágico exemplo, foi a morte de um cidadão, acometido por uma pedra lançada por um trator de propriedade do município, o qual teve seu implemento, roçadeira reformada, adaptada com soldas, sem atentar a normas do fabricante ou do Imetro. Todavia o poder insiste em fatalidade. Não obstante, a morte também ronda o Hospital Municipal, pois a vida do pobre, pelo que nos parece, beira a inutilidade. Enfim, o alcaide pede socorro, nos oferecemos ao holocausto… Aos gritos vejo o mesmo vasculhando armários e baús. Ao seu lado secretários totalmente desvinculados com a realidade sócio/política/econômica do município, esbanjam-se em risos furtivos as costas do patrão apolítico. Prefeito somos povo, somos eleitores, somos a mudança. Quem viver verá!
 
 
                                                                  PULO CESAR CASSIN