Aconteceu dia 19 de maio mais uma reunião do Comitê Municipal de Prevenção e Controle da Dengue, formado em 2013 e coordenado pela Secretaria de Saúde de Sumaré. O encontro ocorreu no Centro Administrativo de Nova Veneza.
Durante a reunião, foram discutidas estratégias e ações intersetoriais para reduzir os fatores determinantes da proliferação do vetor Aedes aegypti, mosquito transmissor das doenças Dengue, Chikungunya e Zika vírus. Além disso, houve a atualização da situação epidemiológica do país, das características das áreas de maior vulnerabilidade de transmissão das doenças e da infecção da microcefalia, adquirida por mulheres durante a gestação.
Para cada item da pauta discutido, foi feita uma explicação pelos técnicos da Vigilância Epidemiológica e Controle de Vetor. A Diretora de Vigilância em Saúde, Adriana Simplício de Medeiros, expôs as medidas recomendadas pela OMS (Organização Munidal de Saúde) para a proteção das mulheres grávidas; a necessidade de reorganização dos serviços para os atendimentos das crianças e gestantes; e o fortalecimento da Vigilância Epidemiológica para detectar precocemente às mudanças no perfil de transmissão das doenças em Sumaré.
O coordenador do Programa de Controle de Endemias, Luciano Antunes, apresentou os resultados das ações de campo desenvolvidas pelos Agentes de Controle de Endemias e pelos Agentes Comunitários de Saúde, consideradas positivas, durante o primeiro quadrimestre do ano. Entre essas atividades estão os mutirões realizados na Região do Matão durante dois meses consecutivos, o apoio da SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) para ampliar as fiscalizações em pontos estratégicos e imóveis especiais, locais considerados de importância fundamental por dispersar a doença e os mosquitos.
Segundo a Vigilância Epidemiológica de Sumaré, a cidade tem 460 casos confirmados de dengue em 2016. No mesmo período do ano passado, eram 11.969 casos positivos, ou seja, houve uma queda de 96,2% na incidência da doença. Já em relação ao zika vírus, são 43 casos confirmados. Não há registros de chikungunya na cidade.
