A digitalização do ensino é um tema atual e relevante,

especialmente considerando os avanços tecnológicos e as mudanças na sociedade nos últimos anos. Com esse cenário, as escolas e universidades têm a oportunidade de transformar a educação. O novo panorama afeta também o futuro das corporações. Afinal, os atuais estudantes já podem estagiar e, daqui um tempo, serão os responsáveis pelo comando das organizações.

A respeito do assunto, destaco algumas vantagens:

Acessibilidade: cidadãos de diferentes locais e com distintas necessidades podem aprender com qualidade. Recursos como aulas on-line, materiais didáticos digitais e plataformas remotas são exemplos para superar barreiras físicas e temporais.

Interatividade: existem maneiras inovadoras de engajar os discentes. Jogos educativos, simulações e realidade virtual podem tornar o processo mais dinâmico e estimulante, incentivando a participação ativa de todos.

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Personalização: sistemas adaptativos e inteligência artificial podem analisar o desempenho dos matriculados e ajustar o conteúdo para atender às suas especificidades, promovendo um ensino mais eficaz.

No entanto, a digitalização também apresenta desafios, como a necessidade de infraestrutura adequada, formação de professores para novas metodologias e a garantia de acesso igualitário. Além disso, é fundamental considerar aspectos como a segurança de dados e a manutenção do bem-estar social e emocional dos jovens.

A digitalização do ensino em 2024

A Política Nacional de Educação Digital – Pned

Com a sanção da Política Nacional de Educação Digital – Pned, em janeiro de 2023, o Brasil se prepara para uma transformação significativa em 2024. A Pned define objetivos e estratégias para integrar tecnologias, exigindo a escolas incorporação da modernidade em suas práticas pedagógicas. Isso inclui o letramento digital e habilidades determinantes para enfrentar os desafios contemporâneos, como o raciocínio lógico relacionado à computação.

As instituições de ensino deverão criar programas curriculares em áreas diversas, como robótica e conceitos básicos de informática, para fomentar a criatividade dos alunos. A cultura também será enfatizada, promovendo uma postura crítica, ética e responsável. Essa atualização reflete mudanças sociais em curso. Questões como cibersegurança e cyberbullying são preocupações das famílias e requerem ações efetivas para proteger dados pessoais e a integridade dos usuários.

No entanto, essa transição enfrenta obstáculos. É essencial dispor de equipamentos atuais, como computadores e tablets, além de uma conexão de Internet rápida. Ademais, outros pontos precisam ser vistos com atenção:

Capacitação constante dos educadores: os professores devem desenvolver skills digitais, não só para usar as tecnologias, mas para integrá-las de maneira eficiente ao currículo. Isso requer formação especializada e docentes dedicados a essas disciplinas.

Seleção de uma metodologia apropriada: é fundamental definir claramente as competências a serem trabalhadas e escolher as ferramentas mais eficazes para estimulá-las.

Uso seguro da tecnologia: todos os envolvidos devem assegurar a segurança, fornecendo orientações sobre como navegar sem complicações. É interessante oferecer instruções simplificadas sobre proteção e legislação.

Fomento à liderança e criatividade: por meio de metodologias ativas, os alunos podem realizar projetos, como programação e robótica, recorrendo a técnicas de gamificação para desenvolver competências essenciais para a inovação.

Integração da computação no dia a dia: atualmente, não é necessário ser um profissional do segmento para interagir com essa ciência. O aprendizado se intensifica quando compreendemos o uso dessas plataformas na rotina e acompanhamos as transformações sociais.

Portanto, é crucial estar ligado nas novidades e contar com estagiários antenados para revolucionar o seu negócio. Eles estão cheios de vontade de aprender e mostrar seu potencial ao mundo. Assim, você estará ajudando a economia, a educação e construindo um futuro melhor para o nosso país. Essa luta é de todos nós. Conte com a Abres!

*Carlos Henrique Mencaci é presidente da Associação Brasileira de Estágios – Abres

 

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