Americana reforça protocolo de atendimento a jovens vítimas de violência
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A Prefeitura de Americana, por meio da Secretaria de Saúde, em parceria com o Conselho Tutelar, vai reforçar o protocolo de atendimento a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. Profissionais da Atenção Básica participarão de um ciclo de orientações durante os meses de outubro e novembro.
A iniciativa contemplará médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepcionistas e agentes comunitários de saúde, com o objetivo de aprimorar a escuta, a identificação de situações de violência e a correta aplicação do protocolo de atendimento, além da comunicação obrigatória desses casos ao Conselho Tutelar. Serão realizados sete encontros, voltados ao fortalecimento da rede de proteção e da garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
Os três primeiros encontros já têm datas definidas: 10, 17 e 20 de outubro, na sede da Secretaria de Saúde.
“O fortalecimento desse protocolo é um passo essencial para que possamos garantir mais respeito e acolhimento às vítimas. Ao capacitar os profissionais que estão na linha de frente, ampliamos nossa rede de proteção e damos mais condições para que esses casos sejam identificados e tratados com a sensibilidade e a responsabilidade que merecem”, afirmou o presidente do Conselho Tutelar, Rodrigo Miletta.
Para a diretora da Unidade de Serviços de Saúde Básica e Preventiva, Simone Maciel, a capacitação terá impacto direto na qualidade do atendimento. “Os profissionais das nossas unidades de saúde estão em contato diário com as famílias e muitas vezes são os primeiros a perceber sinais de violência. Investir em treinamento significa oferecer mais preparo para agir de forma correta e humanizada, assegurando que nenhuma situação passe despercebida e que cada criança ou adolescente tenha seus direitos garantidos”, ressaltou.
A iniciativa integra as atribuições do Conselho Tutelar, conforme previsto no artigo 136, inciso XII, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que determina a promoção de ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes e sua comunicação ao Conselho Tutelar (incluído pela Lei 13.046/2014).
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