O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, criticou nesta segunda-feira o modelo de alianças partidárias conduzido pelo PT. Ele comparou a distribuição de cargos a negócios comerciais e sinalizou apostas que faria se eleito presidente.
????? necessário que a gente possa fazer uma pactuação de governança em torno de programa e não em torno de distribuição de cargos à luz do dia, como se fosse uma feira livre???, disse Campos. ???No nosso governo, ministério não vai ser entregue a partido como propriedade privada, em que se entrega a escritura.???
Ele defendeu a distribuição das vagas no primeiro escalão do governo em torno do programa de governo. Questionado sobre sua distribuição de secretarias quando era governador de Pernambuco, Campos disse que já havia adotado essa prática e que isso o levou a ser reeleito com aprovação expressiva.
Segundo Eduardo Campos, sua proposta seria de ???diminuir o número de ministérios, quem sabe à metade do que existe hoje???. Hoje, o Brasil possui 39 pastas, incluindo ministérios, secretarias com status de ministérios, além do Banco Central ??? que entra na conta, apesar de ser uma autarquia. Ele não adiantou, no entanto, quais pastas cortaria. ???Estamos discutindo conteúdo e não a forma ainda???, esquivou-se.