O Ministério Público Federal (MPF) já ofereceu à 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo 27 denúncias resultantes da segunda fase da Operação Boca Livre, realizada pelo MPF, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU).
Diretores da Têxtil Canatiba estão enrolados na investigação do MPF que começou em 2011, quando o órgão recebeu denúncia anônima, apontando fraudes cometidas pelo grupo Bellini Cultural, dirigido por Antonio Carlos Bellini Amorim, que figura como acusado em todas as 27 denúncias. As irregularidades eram praticadas com o conhecimento e a concordância das companhias envolvidas.
Mas eles deverão ter benefício por conta da idade avançada e por conta da prescrição do crime.
A investigação apontou que recursos deduzidos dos impostos de grandes empresas que se apresentaram como ???patrocinadoras???, em vez de destinados a finalidades culturais, foram aplicados fraudulentamente em eventos corporativos privados.
O empresário era o responsável pela assinatura de todos os projetos culturais das empresas do conglomerado a serem financiados por meio da Lei Rouanet, e costumava divulgar ao mercado que o grupo era o quinto maior arrecadador de recursos para projetos fiscalizados/administrados pelo Ministério da Cultura.