O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, disse nesta sexta-feira (12) que estava pedindo que a União Europeia antecipe o envio de recursos à ilha, devido aos crescentes custos para salvar sua economia, imersa em uma grave crise.
Reunidos em Dublin, no entanto, os ministros de Finanças do bloco europeu buscaram esclarecer um comunicado anterior, dizendo que o Chipre não estava pedindo por ???mais ajuda???, mas sim pelo envio antecipado de recursos provenientes de fundos de desenvolvimento.
Um porta-voz do governo da Alemanha disse que o pacote de ajuda ao Chipre já era grande o suficiente e que não seria expandido. Ontem (11), o governo cipriota disse que os custos para conter a crise já haviam aumentado em 6 bilhões de euros, praticamente dobrando as previsões de quanto seria necessário em ajuda financeira.
Espera-se que os ministros de Finanças europeus também discutam outros problemas ameaçando a zona do euro, entre eles o fato de que a Eslovênia pode precisar de ajuda para conter sua crise bancária, e de que o Parlamento português vetou algumas medidas de austeridade propostas pelo governo, abrindo a necessidade de que o país encontre novas maneiras de realizar cortes ou obter recursos adicionais.