O Ciep Zanaga iniciou nesta quarta-feira (28) a celebração da Páscoa com ato ecumênico e música no pátio da escola e teatro na biblioteca. As atividades com os mais de 500 alunos do Ciep terminam nesta quinta-feira (29).
“A equipe escolar optou por fazer uma celebração ecumênica para manter a origem do sentido da Páscoa e não somente preservar a sua ligação com ovos de chocolate. Esse sentido vai além de questões religiosas e traz o ser humano como o seu protagonista ao enaltecer os valores de solidariedade, paz e amor entre as pessoas”, afirmou a diretora da escola, Suzete Volpato. “O mundo precisa de mudanças: não à violência, às discórdias e ao terror. O ser humano precisa ver no outro a si mesmo. Assim, verá que as suas necessidades são semelhantes a do outro e desta forma, a prática do bem ajudará a todos”, completou.O professor Arlindo Ferreira da Silva, que participou do ato ecumênico, disse que o encontro no pátio foi um momento de confraternização. “?? um momento de vivência, solidariedade, fraternidade e tolerância. O mundo hoje vive com muita violência. Por isso queremos criar na escola um ambiente de companheirismo entre os alunos e todo corpo docente”, ressaltou. A professora Ariane Collos Peguin, uma das organizadoras do evento, disse que a ideia foi passar para os alunos o verdadeiro sentido da Páscoa: a partilha. “Durante toda a semana trabalhamos este sentimento”, afirmou.??s 9h30, começou a Roda da Leitura com a dramatização “O Tapete de Pele de Onça”, baseado no livro “O Tapete de Pele de Tigre”, do autor francês Gerald Rose. “Os alunos gostaram do livro e resolvi adaptar para trabalhar a Páscoa”, disse a professora de oficina de literatura, Tânia Dell´Agnezze. Ela montou uma peça de teatro com diversas músicas e encenou com 20 alunos. Ela preparou o texto durante duas semanas e iniciou os ensaios em seguida.”O texto é sobre família. Uma mensagem de respeito à diferença e ter alguém para compartilhar o amor. O objetivo principal é sempre o incentivo à leitura. A leitura desperta amizades e as muitas possibilidades de viagens da imaginação”, disse Tânia.A aluna que viveu a onça na peça, Kawany Victoria, de 10 anos, é apaixonada por livros. “Em casa eu sempre leio. Quando eu vim para o Ciep eu passei a gostar ainda mais de literatura porque os professores me incentivavam”, afirmou. Segundo ela a leitura faz parte de sua vida. “Lendo eu descubro as coisas do mundo”. Kawany disse que gostou da peça porque o texto fala sobre a valorização da família. “Ela é tudo para nós”, argumentou.Para a professora Gisele Campos, que viveu a coelhinha que faz a narrativa na peça, o trabalho na escola é voltado para temas do cotidiano, da família e do amor. “Praticamos a vivência do respeito de uma maneira lúdica, alegre e os alunos adoram participar. Se sentem importantes. E assim caminhamos para o ensino com qualidade”, disse.A peça será apresentada a todos os alunos da escola até esta quinta-feira (29). Participou na sonoplastia da peça a professora Silvana Tomaz.