O desejo de estudar fora, ter acesso a outros modelos de educação e aprender sobre novas culturas e países, motiva muitos estudantes brasileiros a se inscreverem para bolsas de estudos em universidades estrangeiras. Entretanto, as principais instituições de ensino europeias e norte americanas, costumam ser bastante rigorosas em seus processos seletivos, e é importante que o candidato esteja bem preparado.
O mais comum, é que cada universidade estabeleça sua própria série de critérios para seleção, mas entre os requisitos mais solicitados pela maioria delas estão, a produção de redação com tema pré-determinado, descrição de atividades extracurriculares e o desenvolvimento de uma carta de apresentação. Esta última, também conhecida como “declaração pessoal” ou “carta de motivação” é uma das exigências mais decisivas, tendo grande peso para os recrutadores. Para o supervisor dos cursos de idiomas do Centro Europeu de Curitiba, Cassiano Soares, o sucesso na elaboração da carta de apresentação depende, antes de tudo, da sinceridade. “Não é fácil escrever sobre si mesmo, portanto o autoconhecimento é imprescindível. E o mais importante: Não minta em hipótese alguma”, afirma. Ainda segundo Cassiano Soares é preciso estar atento ao conteúdo do texto “A intenção dos departamentos de seleção das instituições, é conhecer a história e a essência do candidato através das cartas. Para isso, é preciso refletir sobre si mesmo e apontar valores, inspirações e experiências que contribuíram para a construção do seu caráter e de quem você é hoje”, esclarece. Outro ponto relevante apontado pelo profissional se refere a própria instituição de ensino, “Tão importante quanto conhecer a si mesmo é conhecer as instituições. Alinhe seus valores com os valores da universidade e mostre que ambos serão beneficiados com a relação”, orienta Cassiano. Além disso, o domínio do idioma oficial do país de destino e uma boa escrita podem fazer a diferença, “Revisar o texto mais de uma vez é muito importante para eliminar pequenos erros e garantir que a mensagem está clara. O ideal é buscar um mentor fluente na língua para ajudar a organizar as ideias, pois este pode ser o grande diferencial para conquistar uma vaga.” completa Cassiano Soares.