Contar um pouco das raízes de Nova Odessa ao falar das tradições deixadas por seus colonizadores e fomentar o lazer e turismo na cidade. Este é o objetivo da Associação Brasileira de Cultura Leta com um projeto de visitas programadas que tem desenvolvido no município. “Temos uma cultura muito rica deixada pelos letos e que é mantida por muitos moradores de Nova Odessa. Estamos abrindo um pouco desta tradição a pessoas das mais diferentes cidades com este projeto”, explicou o presidente da associação, Felipe Albrecht, ressaltando que o município possui a maior comunidade de letos do Brasil. “Recentemente recebemos um grupo de turistas da Capital. Eles vieram para Nova Odessa conhecer o Jardim Botânico Plantarum e depois foram recebidos no sítio de uma família de descendentes letos. Além de conhecerem um pouco mais da história da Letônia e dos imigrantes que vivem hoje na cidade, vivenciaram um pouco de nossas tradições com pequenas apresentações de músicas, danças e comidas típicas”, afirmou. Felipe explicou que enquanto a sede da Associação não é concluída, os membros se organizam para receber os turistas em seus sítios e casas. “Temos tido um retorno bastante positivo do público. A cidade tem um potencial turístico muito forte e queremos, com essa iniciativa, fomentar ainda mais o setor”, disse. Segundo ele, em 2016 cerca de 200 turistas participaram do projeto. LIGO ??? O presidente da Associação afirmou que o último grupo de turistas também participou da Ligo, festa que acontece anualmente no mês de junho e celebra o solstício de verão na Letônia. Aberta a toda população, a comemoração conta com venda de pratos e apresentação de danças e músicas típicas. “Cerca de 500 pessoas de diferentes regiões do País participaram desta importante festividade”, disse. Diretor de Cultura e Turismo, Leonardo Blanco destacou a importância dos projetos desenvolvidos. “Nova Odessa tem inúmeros atrativos e estes projetos certamente nos ajudam a mostrar ao público o quanto nossa cidade está pronta para atender aos mais diferentes públicos”, disse.