A Prefeitura de Americana, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, vem empreendendo uma série de ações para incrementar a geração de emprego e, com isso, otimizar o crescimento econômico. Um importante passo foi dado na manhã desta quinta-feira (31), quando o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rafael de Barros, se reuniu nas dependências do Senai com empresários representantes do ramo de confecção.

A principal pauta do encontro foi a adoção de políticas públicas, em parceria com instituições como o Senai, para a oferta de cursos de especialização para a população de Americana. “O número de ofertas de trabalho no PAT cresceu muito nos últimos meses, mas não conseguimos preencher as vagas devido à falta de capacitação profissional”, exemplificou Rafael. A média de vagas oferecidas pelo PAT, atualmente, é de 600 por semana, um claro indício de que Americana é uma das cidades mais empreendedoras do País.

A reunião foi aberta pelo diretor do Senai, Marcelo Virgílio, que lembrou que a instituição de ensino possui os recursos tecnológicos e humanos para auxiliar a Prefeitura na realização dos cursos de capacitação.  Recentemente, foram abertas vagas para o curso de costura industrial, e o interesse foi tão grande que as inscrições se encerraram em dois dias.

A ideia da reunião com os empresários foi justamente a de ouvir as suas demandas e ofertar cursos que atendam às necessidades do setor. “Temos que entender que tipo de profissional o mercado de confecção está precisando e buscar oferecer cursos específicos unindo os três atores dessa cadeia: o poder público, as instituições de ensino e o setor produtivo”, esclareceu Rafael.

Para a concretização do projeto, o modelo contará com parcerias com instituições de ensino e o setor privado; a utilização da estrutura já existente, como o Cuca; a realização de cursos fixos, móveis e remotos; e o contato constante com o setor produtivo a fim de estar antenado com suas demandas. A expectativa é reduzir o desemprego, melhorar a capacitação, promover o crescimento econômico, fomentar a realização de novos cursos e atrair novos negócios.

“Resolvemos começar com as confecções porque o setor enfrenta escassez de mão de obra, tem alta demanda de expansão dos negócios e a necessidade de colaboradores especializados”, afirmou Rafael.

Uma das presentes, a empresária Fernanda Lohmann Bortolini, contou que é proprietária de um e-commerce de acessórios infantis têxteis em Pelotas, no Rio Grande do Sul, e que há dois meses veio para Americana com a intenção de expandir seus negócios. “Resolvi me mudar para a cidade que é considerada um dos maiores polos têxteis em busca de expansão. Vou manter o negócio no Sul, mas pretendo me estabelecer aqui também. Estou pesquisando mas, certamente, vou precisar contratar costureiras. O meu sonho e da minha sócia é montar uma produção com mulheres, com mães, ajudando essas pessoas a alcançar a independência financeira”, disse.