Dinheiro- Muitos dos que hoje utilizam o Pix, que representa

a maior revolução no sistema de pagamentos brasileiro dos últimos anos, não chegaram a estar diretamente ligados ao DOC (Documento de Ordem de Crédito) ou ao TED (Transferência Eletrônica Disponível), que demandavam maior tempo útil entre o depósito do dinheiro e o recebimento na conta.

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Do dinheiro ao Pix: Brasil na vanguarda das moedas

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Em 2024, as operações via DOC deixaram de existir, enquanto o TED continuará as operações por algum tempo, para transferências de grandes valores, enquanto o Pix é majoritariamente utilizado para operações de pequenos valores do dia-a-dia.

O brasileiro ainda é muito ligado ao dinheiro físico, mesmo com todas as evoluções tecnológicas presentes. Segundo o relatório “WorldPay from FIS”, cerca de 35% das operações financeiras realizadas no Brasil em 2022 foram realizadas por meio do dinheiro em papel.

Historicamente, o papel moeda, como é conhecido, fez parte de diversas épocas da sociedade brasileira e também dos percalços econômicos de cada uma delas: Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo e Cruzeiro Real, representam a tentativa dos governos brasileiros desde a ditadura militar até o período de redemocratização, de estabilizar a economia nacional.

Cartões, transferências e chegada do Pix

Nos anos 1970, os cartões dos bancos brasileiros começaram a circular no país. Nesta época, os cartões eram “lidos” por um terminal de pagamento não eletrônico, sem conexão com a internet. Apesar de hoje ser arcaico, a novidade representou um salto importante para o consumo dos cidadãos brasileiros, que foram apresentados a outra alternativa de compra.

Somente nos anos 1990 surgiram os cartões com chips, que permanecem desta maneira até os dias atuais, apenas com o acréscimo da tecnologia de aproximação. Com eles, desenvolveu-se uma praticidade na utilização e também maior aderência pela sociedade. Segundo o Banco Central, o país possuía 208,7 milhões de cartões de crédito até o fim de 2022.

Além das alternativas para pagamento de consumo, os bancos remodelaram seu conceito para uma adaptação à instantaneidade que os novos tempos exigem. Se antes quase toda transferência bancária era realizada por DOC, TED e cheque, e os bancos físicos eram protagonistas, agora este cenário mudou drasticamente com a chegada do PIX e dos bancos digitais.

Lançado em novembro de 2020, o Pix rapidamente tornou-se o instrumento preferido não somente de transferências entre os usuários, que passaram a não serem mais obrigados a pagar taxas, como também a utilizar o sistema para pagamento nos mais diversos varejistas, físicos ou online.

O futuro, além de estar diretamente ligado ao Pix, também passa pelo Drex, a nova moeda digital brasileira, que permitirá a realização de vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes, liquidados pelos bancos dentro da Plataforma Drex do Banco Central.

Para ter acesso à Plataforma Drex, será necessário um intermediário financeiro autorizado, como um banco. Esse intermediário fará a transferência do dinheiro depositado em conta para a carteira digital do Drex, para que se possa realizar transações com ativos digitais com total segurança.

Conforme a tecnologia avança, os sistemas também avançam, e apesar de ser um país ainda desigual em diversos aspectos, o Brasil pode e têm conseguido mais do que acompanhar as tendências, ser exemplo para outros países com suas novidades financeiras para a sociedade.

 

Sobre a C&M Software

A C&M Software é uma multinacional líder no fornecimento de soluções de meio de pagamento instantâneo no Brasil. A empresa é a primeira PSTI homologada pelo BACEN desde 2002 e a primeira latino-americana aprovada pelo FED/USA, desde 2021.Com mais de 20 anos de atuação no Brasil, a C&M desenvolve softwares de alto desempenho e disponibilidade, fornecendo serviços de TI para instituições em praticamente todos os segmentos. A empresa também oferece soluções de automatização de processos e gestão de fluxo, elevando a segurança da informação e evitando vulnerabilidades de fraudes, crédito e cobrança.

 

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