Nos tempos da ditadura militar eram os empresários e os ruralistas a ultra-direita que compunham a elite nacional, além da ingerência internacional capitaneada pelos norte americanos até meados da guerra fria. Verdades ou ironias a parte, nos dias atuais é a nossa esquerda que vem banalizando e confundindo a opinião pública quando querem tratar sobre assuntos ligados a ideologia, dentro da divisão que envolve os conceitos de esquerda, centro e direita. Ao não assumirem essas diferênças no campo das idéias, entre as diversas correntes políticas, essa esquerda obsecada pelo poder reforça a repugnância que possue nosso povo á classe política brasileira. Por isso, os dirigentes máximos dos partidos são publicamente questionados em sua militância mormente desenganjada da LUTA DE CLASSES.
Ao assumirem conduta ¨profissional¨ no exercicío da política, muitos deles são instruídos, educados ou aliciados para executar a política de resultados, aquela da conciliação e do bem estar das instituições corporativistas, incluindo-se ai dezenas de partidos de esquerda. Agora abastados ou lotados nas muitas instâncias dos govenos, muitos deles negam sua própria origem (ideológica) , a exemplo de seguimentos do PT que conspiram no pequeno mundo supra-partidário. O que fizeram da política e de seus respectivos partidos!? Apenas um meio de vida, servem-se da estrutura dos Estados e dos Municípios para galgarem Status quo, fama e riqueza fácil. No meio dessa arrogância e vaidade super mensurada a confusão é, sem dúvida, proposital.
?? um arranjo meticulosamente planejado, organizado, arquitetado pela coordenação elitizada e proprietária dos partidos existentes! Por essa razão, é preciso desmistificar de que os ¨eleitores desejam votar com consciência¨. Na verdade, os eleitores são manipulados, induzidos para eleger este ou aquele candidato pelos mais diferentes motivos: os pedidos fúteis de eleitores carentes em época de eleições e o voto de cabresto é uma realidade inconteste no processo eleitoral brasileiro. A expressão tomar partido se traduz em agregar ao debate as ações cívicas e políticas de vêr, julgar e agir frente aos inúmeros problemas que soam intocáveis pelos cartolas hoje no comando desses partidos.
Enfim, conciência política se adquire com o passar do tempo e a militância é o princípio do processo de aprendizagem e do comprometimento revolucionário. Ideologia é um sentimento de desapego, de entrega as causas humanitárias e transformadoras… uma paixão por atitudes nobres, sem nobreza alguma! São os revolucionários que não se dobram a benesses da burguesia e nem se lamentam frente a fúria das massas insurgentes. São estes que detem a ideologia e por isso são perseguidos, discriminados, desqualificados, temidos e as por vezes mortos… sua causa atraem multidões, derrubam grades e governos tiranos!!!
PAULO CESAR CASSIN
-EMPRESÁRIO-