Os agricultores familiares da região de Guararema, interior paulista, poderão contar com o auxilio da pesquisa paulista no manejo das pragas e doenças que interferem o desenvolvimento econômico da produção de rosas. Pesquisadores do Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, levarão para o município o Programa de Sanidade em Agricultura Familiar (Prosaf), em 28 de setembro de 2016, a partir das 15 horas. A ocorrência de pragas e doenças pode inviabilizar a comercialização de plantas ornamentais, que têm como principal atrativo a beleza.
O treinamento tem como público-alvo produtores de rosas da região. A ideia é que as apresentações dos pesquisadores do IB auxiliem os pequenos produtores e agricultores familiares a sanar dúvidas sobre o cultivo.
Um dos temas que serão abordados no evento são as doenças fúngicas, como míldio e o oídio, que estão entre os principais limitantes na produção de rosas, pois comprometem a produção e a estética das flores, podendo inviabilizar seu cultivo econômico. O míldio pode gerar perdas de 50% a 100% da produção, enquanto o oídio gera de 40% a 80%. Além disso, eles também afetam a estética das rosas, um elemento fundamental para o mercado de plantas ornamentais.
De acordo com o pesquisador do IB, as duas doenças são favorecidas pelo clima. Enquanto a primeira se beneficia das quedas bruscas na temperatura associadas à alta umidade do ar, a segunda se favorece das temperaturas entre 18 e 25ºC em conjunto com a ausência de água livre na superfície da folha.
Töfoli destaca que, para o manejo das doenças, recomenda-se o plantio de cultivares com algum nível de resistência, em locais livres de acúmulo de umidade, emprego de adubação equilibrada, adoção de espaçamento adequado e a aplicação preventiva de fungicidas registrados.
Durante a apresentação, o pesquisador abordará os sintomas das doenças e como deve ser o manejo.