A prefeitura de Sumaré, em resposta ao NM sobre a questão da falta d’água na cidade, afirmou que entrou com uma ação cautelar contra a empresa BRK para que o abastecimento seja restabelecido imediatamente na cidade. Uma moradora do Matão, em contato com a reportagem nesta sexta-feira, afirmou estar sem água há cinco dias. Caso a empresa não cumpra a determinação, será aplicada multa de R$50 mil por dia.
Veja a resposta da prefeitura:
Após a Prefeitura de Sumaré entrar nesta tarde, dia 2, com uma ação cautelar contra a empresa BRK Ambiental, a Justiça emitiu uma liminar determinando que o serviço de abastecimento de água seja restabelecido imediatamente na cidade, sob pena de multa diária de R$ 50 mil reais em caso de descumprimento da decisão.Nesta manhã, o prefeito Luiz Dalben, acompanhado de equipes da Secretaria de Obras, acompanhou as obras de manutenção na ETA 2, no Parque Itália, exigindo esclarecimento. Além disso, o vice-prefeito Henrique Stein esteve na sede da empresa notificando a BRK para que a normalização fosse imediata e vereadores da cidade, inclusive o presidente da Câmara Municipal, Willian Souza, protocolaram no Ministério Público Estadual uma representação contra a empresa.Desde segunda-feira, cerca de 200 mil pessoas estão sem água em Sumaré e mais de cem bairros foram afetados. Por duas vezes, a empresa descumpriu o prazo assumido com a Prefeitura e com os moradores, e manteve o abastecimento interrompido. Por meio do empenho da Prefeitura, nenhum serviço na cidade foi interrompido. Caminhões pipa foram enviados para as escolas municipais e unidades de saúde, garantindo a continuidade do serviço. “São centenas de reclamações e nossa população sofrendo mais uma vez com a falta de água, sem o básico para a dignidade humana. Não é justo que nossos moradores paguem caro, paguem tarifa mínima, sendo que não chega uma única gota às torneiras por dias seguidos, como está acontecendo em muitos bairros. Entendemos que obras são necessárias para a melhoria dos moradores, porém, que sejam feitas com planejamento e que os prazos sejam cumpridos. Trabalhamos e exigimos a normalização do serviço, pois não admitimos esta falta de respeito com nossos moradores”, explicou o prefeito Luiz Dalben.