A Secretaria de Cultura e Turismo e o Museu de Arte Contemporânea de Americana, MAC, apresentam, a partir desta sexta-feira (21/3), a exposição ???18/331???, composta por 18 trabalhos produzidos entre 1954 e 2011, selecionados entre as 331 obras que pertencem ao acervo da instituição. A mostra, que termina em 17 de abril, acontecerá no espaço expositivo criado no hall da ETEC Polivalente de Americana. Das 18 obras, constam trabalhos de artistas brasileiros como Alfredo Volpi, Arcângelo Ianelli, Luís Sacilotto, Aldemir Martins, Hermelindo Fiaminghi, Sanson Flexor e Manabu Mabe, entre outros. O objetivo da exposição é divulgar o acervo do MAC Americana, proporcionando aos estudantes um contato direto com suas obras. ???A mostra foi pensada especialmente para a ETEC, tendo em vista a escola abrigar um curso de comunicação visual e as obras expostas consistirem em trabalhos de artes gráficas???, revelou o coordenador do MAC, Paulo Cesar dos Santos. Outras escolas que se interessarem em visitar a exposição poderão fazer o agendamento através do telefone 3408-8034. No acervo do MAC Americana constam 331 objetos artísticos catalogados e tombados, atendendo as categorias de desenho, objeto, gravura, fotografia, pintura, escultura, vídeo-arte e elementos de instalações. ServiçoExposição : 18/331 – A gravura no acervo do MAC AmericanaArtistas participantes: Aldemir Martins, Alfredo Volpi, Andrea Tavares, Arcangelo Ianelli, Base V, Darcy Penteado, Flábio Abuhab, Hermelindo Fiaminghi, J. Barros, Jerônimo Franscisco Soares, Luis Sacilotto, Manabu Mabe, Sanson Flexor, Shn, Tereza Berlink e Ulisses Bôscolo. Abertura : 21 de março, às 9hVisitação : até 17 de abril – de segunda a sexta, das 9h às 16hLocal : ETEC Polivalente de Americana, Av. Saudade, 567 – Jd. N. S. de Fátima – AmericanaContato MAC Americana : Paulo Cesar dos Santos ??? Coordenador (mac@americana.sp.gov.br)3408-8034 ou 98292-9192Contato ETEC Polivalente : Guilherme Mancini – Diretor (guilherme@etecpa.com.br)3468-4071 Sobre a gravuraUma matriz de madeira, metal ou pedra é trabalhada com instrumentos apropriados e técnicas específicas. Em seguida, essa matriz é entintada, e o resultado do trabalho realizado surge estampado no papel, através da pressão de uma contra o outro. A matriz funcionou como condutora de uma imagem. A obra será a estampa reproduzida no papel: está pronta a gravura. Essa receita simplificada não descarta, naturalmente, novas possibilidades exploratórias introduzidas pela fotogravura, pelo offset, pela xerografia e por outras novidades tecnológicas, que vêm contribuir para o enriquecimento da gravura como técnica e via de comunicação. Desde os tempos mais remotos da gravura, quando se começou a entintar uma superfície para fins artísticos, as investigações de seus limites nunca cessaram. A gravura saiu de seus canais próprios, ???enquanto reunião de técnicas de gravar imagens sobre superfícies planas???, para ser pensada como ???modos de reprodução de imagens???, e tomou sua importância na história da arte contemporânea como um dos meios prediletos de os artistas se expressarem e se expandirem para outras linguagens.