A FDR Energia, empresa de geração e comercialização de eletricidade, é um dos agentes que promove o forte movimento de migração das empresas brasileiras para o mercado livre de energia. Somente no primeiro semestre, 895 companhias aderiram ao segmento, perfazendo um ritmo ao redor de 150 organizações por mês.
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), atualmente existem 4.017 consumidores especiais e 865 consumidores livres, consolidando quase cinco mil novas organizações no Ambiente de Comercialização Livre (ACL).
As empresas buscam sobretudo a redução de preços (em torno de 20% menores no ACL) e a previsibilidade de custo, com contratos de longo prazo. “O setor produtivo brasileiro precisa aumentar fortemente a sua competitividade”, explica Erick Azevedo, sócio-fundador da FDR Energia. “O mercado livre de energia é uma das poucas opções nesse momento para atingir esse objetivo”, complementa.
Um exemplo de migração realizada pela FDR é a indústria Oliveira & Lopes Têxteis, produtora de roupas de cama com três unidades fabris localizadas em Ibitinga (SP), Itatiba (SP) e Três Lagoas (MS). Com tradição de 40 anos e 1.700 funcionários, as fábricas consomem 1,4 Megawatts médios por mês. Com a entrada no ACL, a empresa conseguiu obter uma redução de 20% nas suas contas de luz, perfazendo uma economia de mais de R$ 300 mil por ano. “Somente esse exemplo mostra como o mercado livre de energia pode aumentar de forma efetiva a competitividade da indústria brasileira”, conclui Azevedo.