Desde o início do ano, o ministério tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que registram casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. No total, 9,9 milhões de doses extras foram enviadas para cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). O quantitativo é um adicional às doses de rotina do Calendário Nacional de Vacinação, enviadas mensalmente aos estados.
Confira abaixo mitos e verdades sobre a vacina contra a febre amarela, conforme informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:
Preciso tomar a vacina a cada dez anos.
MITO. O esquema vacinal da febre amarela é duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos 9 meses e aos 4 anos. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira.
Grávidas e mulheres que estão amamentando não devem se vacinar.
VERDADE. De uma forma geral, não se recomenda a vacinação de grávidas e mulheres que amamentam. Em algumas situações, entretanto, o médico pode indicar a imunização ??? como em casos de surto no município. Nesse tipo de situação, lactentes que receberem a dose devem suspender a amamentação por um período de 30 dias.
Mesmo tendo tomado as duas doses, tenho risco de pegar febre amarela.
MITO. As duas doses da vacina são suficientes para proteger durante toda a vida contra a doença.
Quanto mais doses eu tomar, mais imunizado eu fico.
MITO. O esquema vacinal da febre amarela é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. Elas são suficientes para proteger durante toda a vida. Uma terceira dose não vai criar nenhuma proteção adicional.
Se não moro em área onde há recomendação de vacina, não preciso receber a dose.
VERDADE. No Brasil, a vacinação é recomendada a partir de 9 meses de vida para pessoas que residem ou se deslocam para municípios que compõem a chamada Área Com Recomendação de Vacina. Locais com matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros e vetores ocorrem naturalmente, são identificados como áreas de risco. Se você não mora em área onde há recomendação de vacina, não é necessário tomar a dose.