Números da Athena Advisers, imobiliária especializada no mercado europeus, mostram que o momento é bom para brasileiros que querem investir em imóveis na Europa. A imobiliária já percebe aumento no interesse de brasileiros por imóveis em na França, Espanha, Portugal e Inglaterra. De fevereiro pra cá, houve uma valorização do real frente ao euro de aproximadamente 24%. 
Isso quer dizer que os brasileiros estão desembolsando menos reais por um imóvel de 1 milhão de euros, que antes custava cerca de R$ 4,525 milhões e hoje custa R$ 3,584 milhões, uma economia de R$ 941 mil. Na Inglaterra o ganho é ainda melhor, especialmente após o Brexit. Em um ano, o real se valorizou cerca de 50% em relação à libra. Na mesma analogia anterior, um imóvel de £1m, que custava R$ 6,369 milhões, passou a custar R$ 4,149 milhões, uma economia de cerca de R$ 2,220 milhões.  
 Por outro lado, surge mais um fator favorável para os investidores. O preço dos imóveis em Lisboa está subindo, o que dá margem para ganhos futuros. Até o segundo trimestre de 2016, houve valorização de 11% nos preços. Se comparado com Paris, que teve alta de 1.4% e Londres, de 3%, Lisboa segue como a melhor opção para investidores brasileiros. Além dos ganhos financeiros, com a crescente valorização da cidade, os brasileiros que investirem mais de 500 mil euros entram no programa de visto VISA GOLD.  Com a incerteza do mercado mundial após a eleição de Donald Trump, deve haver migração dos investimentos nos Estados Unidos para a Europa.
 A Athena Advisers realizou ainda um comparativo de custo de vida entre Lisboa, Miami e São Paulo, para provar de vez que investir na Europa está dentro das possibilidades dos brasileiros. Mesmo com as variações de câmbio, é mais barato morar em Lisboa. Além do custo de vida menor, ainda que calculado em euro, Lisboa ainda tem a vantagem de estar em franca valorização imobiliária. Números mostram que nos últimos três anos a valorização média do metro quadrado na cidade foi de 30%. Vale ressaltar que Lisboa tem o valor do metro quadrado menor que o das outras capitais da Europa, o que possibilita ganhos para investidores. Em Miami, a valorização foi de apenas 15% em cinco anos, contra 8% de São Paulo nos últimos dois.