A prefeita de Sumaré Cristina Carrara (PSDB) se envolveu numa polêmica recentemente, após discurso durante a 4ª Conferência Municipal de Cultura em que a Chefe do Executivo disse: “Se vocês não concordam com o meu governo, então, que se mudem de Sumaré”. A frase foi utilizada como forma de convocar a cidade a contribuir com o governo, para que as pessoas que estão mais dispostas a causar tumulto, não atrapalharem.
Em resposta à prefeita, o MPS (Movimento Popular de Sumaré) divulgou um comunicado. 
Comunicado de repúdio às colocações da Prefeita – MPS
O Movimento Popular de Sumaré, que estava presente na última Conferência da Cultura de Sumaré, momento no qual a atual Prefeita Municipal de Sumaré, durante o discurso de abertura, fez um ataque direcionado às pessoas, onde proferiu os seguintes dizeres: ???”Se vocês não concordam com o meu governo, então, que se mudem de Sumaré”, além de acusar algumas pessoas de tumultuar conferências anteriores e ter como intuito prejudicar o governo e a cidade de Sumaré.
Como já é de comum conhecimento, o MPS luta pelos direitos do povo sumareense, e não acreditamos que qualquer cidadão deva ser ouvido e ter suas necessidades básicas atendidas, de cunho infra-estrutural, educacional, cultural ou qualquer outra área.
?? inadmissível um Prefeito Municipal dizer que ???aqueles que não concordarem com a gestão, mudem de cidade???, quando o mesmo foi eleito por 44,98% dos votos, o que não dá nem metade da cidade, já que a maioria seria 50% dos votos mais um. A conduta nos remete a um slogan da década de 70, do então presidente da república Emílio Médici: ???Brasil, ame-o ou deixe-o???. O povo não vai tolerar uma conduta ditatorial. A prefeita já disse que rompeu conosco, ou seja, rompeu com uma parcela da população ??? e ainda quer apoio ao governar, quando várias atitudes são contestáveis, no que tange o direito do popular.
O MPS esteve presente na 5ª Conferencia das Cidades, para levar propostas de melhoria a nossa cidade, afinal a Conferência propõe que a sociedade civil participe, mas veta o cidadão comum, só podendo participar da mesma, na forma de delegado, quem estiver em sindicatos, associações, ONG, dentre outros organismos, privando o cidadão comum de ter qualquer atuação ou protagonismo. Nessa mesma conferência havia um item na lei que deixava claro que a o evento deveria presidido e conduzidos pela prefeita municipal ou pelo seu vice, e a prefeita deixou a conferência, o vice não estava presente, e seus comissionados queriam que o secretário geral de governo continuasse os trabalhos, o que ia contra o regimento. Ela não seguiu ao próprio regimento, então o MPS frisou que se a Prefeita não retornasse, a Conferência seria passível de impugnação no Ministério Público. E assim, após uma hora e meia, aproximadamente, a senhora prefeita voltou ao local.
Após essa conferência tivemos a conferencia de assistência social, onde a participação do MPS para a melhoria da cidade foi exemplar. Entretanto, no momento de eleger a delegação, o regimento interno previa uma cessão dos votos, onde povo vota no povo e poder público em seus pares, para evitar influências em ambos os membros, e desrespeitaram essa norma, permitindo a manipulação do povo presente aos interesses governistas ??? que nem sempre representam as necessidades da população.
Na conferência da Cultura, onde o Movimento Popular de Sumaré chegou antes do início do evento, e apresentou o regimento aos organizadores, para evitar tumultos na hora das votações e cumprir a programação dentro do previsto. O erro temido era o mesmo do evento anterior. Houve certa repulsa às colocações feitas pelo MPS, e, por fim, utilizaram de demagogias para excluir o cidadão presente, ainda assim foram pautadas as vontades do segmento cultural da população, aprovado por algumas pessoas ligadas à cultura da cidade, que apoiaram as colocações do movimento.
Outra conferência que participamos foi a da Assistência Social, onde resolvermos chegar mais cedo, baseados que nas ultimas conferência o atual governo não tinha feito algo democrático e nem popular e tendo como base novamente a lei que cria o conselho e a conferência, buscamos questionar o por que no regimento onde mencionava que o comissionado da prefeitura teria direito a voz e voto, sendo que a lei menciona que ele teria direito somente a voz, vale lembrar que o regimento não é maior que a lei municipal.
Outro ponto que vale ser destacado é que todas as vezes que o MPS, questionou e fez as intervenções nas conferência, estava embasado na lei, exercendo seu papel de cidadão, agora a culpa não é MPS se sua assessoria não é capacitada para tal e nem lhe dar os respaldo, pra construir uma conferencia de acordo a lei, sem manipulação e que seja de fato democrática e popular.
Assim o MPS, afirma novamente que o seu intuito é estar ao lado do povo sempre e é isso que fazemos, e não iremos nos mudar de Sumaré, afinal um governo deve ser pra todos e não somente pra que lhe ???batam palmas???.
Com os sinceros pêsames às más colocações,  Movimento Popular de Sumaré.