Dos 13 candidatos a presidente da república lançados pelos partidos no final de semana, seis são considerados nanicos e estão abaixo dos 2%. Falta no grupo o candidato oficial Henrique Meirelles (MDB) e tenderia a sair dele Guilherme Boulos (PSOL).
Três têm o mesmo perfil, estão ali para fazer número e não desejam nada além de fazer um ou dois deputados e ter seu momento de entrada no cenário nacional, como aconteceu com o pastor candidato do PSC e Levi Fidelix (PRTB) em 2014. Cabo Daciolo (Patriota), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) estão nesse grupo.
O outro grupo é o ideológico. Dois à esquerda e um à direita (os três acima estão à direita, mas esta não é sua principal característica).
O Novo tentou ser relevante, mas se tornou nanico na largada. Seu candidato, João Amoedo, tem currículo pomposo, mas é sufocado pelos mais fortes MDB e PSDB. Se o tema for liberdade individual, parece que Jair Bolsonaro (PSL) chegou na frente.
Boulos e Vera Lúcia (PSTU) são os representantes da esquerda mais radical, com a ressalva que Boulos pode subir de patamar. A meta deveria trazer um debate mais claro dos temas da esquerda e lutar por fazer deputados, mas a confusão parece reinar nas campanhas.