A Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), no HM Americana, acaba de alcançar um marco histórico para a saúde pública brasileira. A instituição se tornou a primeira unidade pública de serviços oncológicos do país a receber a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), reconhecimento que atesta os mais altos padrões de qualidade e segurança assistencial no atendimento aos pacientes.

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HM AmericanaO reconhecimento foi concedido por meio do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (IBES), que certifica instituições de saúde que atendem aos mais elevados padrões de qualidade e segurança assistencial. O Grupo IBES é uma das Instituições Acreditadoras que mais se destacam no mercado, especialmente por sua filosofia de gerar valor real às organizações que buscam certificar.

A conquista é resultado de um modelo de gestão implementado pelo Grupo Chavantes, que há anos adota práticas voltadas à organização dos processos, ao desempenho assistencial e à qualificação das equipes. A certificação não é apenas um selo de qualidade, mas indica que a unidade segue práticas que priorizam organização, capacitação das equipes e foco no atendimento ao paciente.

Essa percepção é compartilhada pelos próprios pacientes. Em tratamento desde junho, Maria da Conceição Souza conta que, após o diagnóstico, chegou “arrasada”, mas encontrou acolhimento desde o primeiro contato. “O atendimento aqui é excelente, desde a portaria até as equipes. No começo é difícil, mas com o tratamento e o cuidado das pessoas, cada dia a gente melhora”, relata. No seu último dia de quimioterapia, resume o sentimento: “Achei que não ia aguentar, mas com força em Deus, nos meus orixás e com essa equipe maravilhosa, a gente segue em frente”.

Sob a liderança do Grupo Chavantes, a Unacon vem passando por um processo contínuo de aprimoramento institucional, com revisão de fluxos assistenciais, implantação de protocolos clínicos baseados em evidências e intensificação dos treinamentos multiprofissionais. O foco é garantir segurança, eficiência e acolhimento em todas as etapas do tratamento oncológico, unindo técnica e sensibilidade no cuidado aos pacientes.

Além das melhorias técnicas e estruturais, a gestão investiu fortemente na valorização do capital humano. Cada colaborador foi envolvido no processo de acreditação, compreendendo seu papel dentro de uma engrenagem que só funciona com integração e propósito coletivo.

Entre os pacientes, essa presença humana também é percebida. “Me sinto muito bem recebida. Desde a portaria até as enfermeiras, sempre fui tratada com carinho. O tratamento é muito bom. Quem fala mal da Unacon está enganado, porque aqui tudo é muito bom”, fala Maria Aparecida Alves, em tratamento há um ano.

A atuação integrada da equipe multiprofissional fortalece o vínculo e a segurança assistencial. Para Fábio Silva de Oliveira, que iniciou o tratamento em 30 de setembro, o acolhimento foi essencial desde o primeiro dia. “Fui muito bem recebido pelo pessoal da recepção, pelas enfermeiras, pela equipe médica, por todo mundo que trabalha aqui. São pessoas atenciosas e capacitadas para tratar desse assunto. Desde então, venho seguindo todas as diretrizes da equipe multidisciplinar — oncologista, nutricionista, psicólogo, especialistas, exames e coleta de sangue conforme a necessidade do tratamento. Desde que comecei, a Unacon me passou tranquilidade e segurança. São profissionais preparados, e isso ajuda muito a gente a passar por esse processo”, afirma.

“Chegar a esse nível de reconhecimento é a prova de que a boa gestão faz toda a diferença. Acreditamos que qualidade em saúde pública se constrói com organização, liderança e respeito às pessoas. Esse resultado pertence a todos os profissionais que acreditam no nosso propósito e trabalham com dedicação diária pelo paciente”, destaca a presidente do Grupo Chavantes e advogada especializada no Terceiro Setor, Letícia Bellotto Turim.

Ainda segundo Letícia, a conquista da ONA reforça que a boa gestão não transforma apenas processos, ela transforma vidas. “Uma administração comprometida e sensível tem impacto direto no cuidado, no acolhimento e na esperança de cada paciente que passa pela instituição. Quando os fluxos são organizados, as equipes treinadas e o ambiente de trabalho é humanizado, o paciente sente a diferença no atendimento e na confiança em todo o percurso do tratamento”, ressalta.

“A certificação ONA da Unacon representa um marco histórico não apenas para Americana, mas para a saúde pública brasileira. Este é o mais importante equipamento de saúde inaugurado na gestão do prefeito Chico Sardelli, e vê-lo alcançar o mais alto padrão de qualidade e segurança assistencial reforça que estamos no caminho certo. Este reconhecimento é motivo de grande orgulho para nossa cidade e fortalece nosso compromisso de avançar ainda mais”, declarou o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira.

A certificação coloca a unidade em evidência nacional, ao atender critérios que envolvem governança, segurança do paciente e gestão assistencial definidos pela ONA. “Com o recebimento da ONA, a Unacon não apenas se consolida como referência em oncologia, mas também como exemplo de gestão pública de excelência e humanidade, inspirando outras instituições em todo o país a acreditarem que é possível unir eficiência administrativa, inovação e cuidado verdadeiro com as pessoas”, conclui a presidente do Grupo Chavantes.

HM Americana encerra ações do Novembro Roxo com palestra sobre desafios emocionais no cuidado neonatal

O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, encerrou, nesta quinta-feira (28), a programação do “Mês da Prematuridade” com uma palestra realizada no Jardim Terapêutico da unidade. O encontro reuniu familiares, pacientes e colaboradores, tanto do HM quanto da Unacon (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia), reforçando o compromisso da instituição com práticas de cuidado humanizado.

A psicóloga Andreza Rubio, supervisora do CAISM/Unicamp, ministrou a palestra “Quando o tempo chega antes: desafios emocionais na prematuridade e luto perinatal”. Em sua fala, abordou os impactos emocionais enfrentados por mães, pais e familiares diante da chegada antecipada de um bebê e destacou a importância da escuta acolhedora, do apoio multiprofissional e da comunicação sensível ao longo do processo de cuidado.

A atividade promoveu um espaço de diálogo e sensibilização, reforçando o papel do Novembro Roxo na ampliação da compreensão sobre a prematuridade e seus reflexos na saúde emocional das famílias.

“O Novembro Roxo nos lembra da importância de olhar para além dos aspectos clínicos e reconhecer o impacto emocional que a prematuridade traz para as famílias. Iniciativas como esta fortalecem o cuidado humanizado que buscamos consolidar em toda a rede, garantindo acolhimento, orientação e apoio multiprofissional”, afirmou a superintendente da Fundação de Saúde de Americana (Fusame), Lilian Godoi.

Organizada pela Comissão de Humanização, a ação ressaltou também a relevância do suporte emocional no ambiente hospitalar. Para a presidente do grupo, Camila Peres, “a prematuridade traz muitas dúvidas, inseguranças e medos. Promover momentos de escuta e orientação é essencial para acolher essas famílias e garantir um cuidado verdadeiramente humano e integral”, destacou.

O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi é administrado pelo Grupo Chavantes, em gestão compartilhada com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Americana.

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