Somos terceiro mundo. Nunca tivemos esperanças como as vendidas pelos americanos há mais de 100 anos que o papai noel vem algum dia.

Essa ideia, no Brasil, sempre foi para poucos. Nós pulamos a fase do encanto do natal. O aburguesamento do gosto atingiu muito poucos na América Latina.
Ver glamour no natal é como gostar de jazz, de futebol americano. Empolga alguns, mas não a maioria. 
Nosso natal é quente, não tem neve e roupa pesada. Ainda vamos descobrir nosso jeito de ver o natal além do glamour do ideário burguês- tão forte no norte.
Nosso natal parece mais o retratado no programa do Chavez (o mexicano). Muito pobre e cheio de esperança no futuro.