Se o objetivo de uma relação amorosa é proporcionar mais alegria e felicidade à vida, por que encontramos pessoas infelizes mergulhadas em uma relação fadada ao fracasso? O enredo de filme hollywoodiano com final feliz persiste no imaginário dos desavisados.
O sonho do amor romântico, eterno, lindo nas telas de cinema, entretanto, é inviável na realidade. As taxas de divórcios estão aí para comprovar que, apesar dos sonhos, é necessário ter sensatez na busca por um parceiro.
“Quer uma relação duradoura? Procure por segurança, por alguém que acrescente coisas boas à sua vida. Use a inteligência, ao invés de seguir somente os apelos do coração”, aconselha Jennifer Lobo, matchmaker, fundadora e CEO da plataforma de relacionamentos Meu Patrocínio. Isto significa encarar a realidade com sabedoria. Acreditar que o sentimento que uniu o casal inicialmente resistirá eternamente é ingenuidade. Segundo especialistas, a fase da paixão dura em média de 18 a 24 meses, então, por que não considerar outros fatores importantes para a manutenção de uma relação no momento de escolher um parceiro? Devemos pensar no futuro, investir em elementos tão essenciais ??? ou mais ??? do que o sentimento envolvido.
Jennifer destaca que uma das principais causas do divórcio são os problemas financeiros. “O alinhamento de projetos e metas, com transparência e honestidade, fatores muitas vezes ignorados, são a chave do sucesso de uma relação. As expectativas do casal devem estar claras desde o início para minimizar frustrações futuras. Uma união economicamente estável é muito mais promissora. Procure alguém que possa levar à sua vida um equilíbrio e solidez financeira, além de pequenos e grandes prazeres”, afirma.
“Um parceiro que respeite a sua individualidade e que não faça você se anular. Jamais deixe de fazer algo para agradar o outro. Ceder para preservar o casal é uma coisa, desde que ambos saibam fazê-lo. Relacionamento não é prisão e nem anulação. Pessoas livres, em uma relação com respeito e confiança, são mais felizes”, comenta Jennifer. Além disso, “busque alguém que goste de conversar com você, com maturidade para dialogar e manter uma DR quando necessário. Observe se o seu par tem interesse naquilo que você fala, com disposição para trocar ideias. ?? difícil conviver com alguém que não esteja apto a vivenciar esta experiência de troca”, observa a matchmaker.
E, por último, Jennifer recomenda atenção à idealização do parceiro ideal: “voltamos à questão do sonho romântico. Ninguém se enquadrará perfeitamente no perfil idealizado. Concessões precisarão ser feitas e é aí que entram as escolhas sensatas. Esqueça o príncipe encantado e valorize as qualidades possíveis e existentes. ?? um ótimo começo para agregar coisas boas à sua vida”.