?? muito comum encontrar por aí saladas já picadas, lavadas e embaladas, prontas para o consumo. O problema, porém, é que nem sempre essas saladas encontram-se realmente apropriadas para serem ingeridas instantaneamente.

Uma pesquisa realizada pela docente de microbiologia da DeVry | Metrocamp, Dra. Rosana Siqueira, mostrou que de 20 saladas consideradas prontas para o consumo, 17 amostras, o equivalente a 85%, estavam contaminadas por grupo dos coliformes e, desse total, 7 estavam contaminadas com a bactéria Escherichia coli. Ainda foi possível identificar a presença de bolores, leveduras e Pseudomonas aeruginosa. Esses microrganismos representam um alto risco de deterioração e contaminação do alimento, já que se proliferam em temperatura de refrigeração.
“A presença deles pode ser explicada devido a excesso de manuseio antes do consumo e armazenamento por tempo e temperatura inadequados ou, até mesmo, falha no processo de higienização pré-venda”, avalia a profissional.
Consumir alimentos com a presença desses microrganismos pode causar danos à saúde e o desenvolvimento de doenças de origem alimentar como diarreias, vômitos, náuseas e dores abdominais.
“?? necessário que boas práticas sejam aplicadas desde a plantação, manipulação e armazenamento dos vegetais para evitar a contaminação por microrganismos. Não há dúvida de que as empresas fabricantes desses produtos façam corretamente seu papel. O problema pode estar na matéria-prima ou no armazenamento incorreto, que facilitam a multiplicação desses microrganismos no produto pronto. Por isso, antes de colocar no prato, higienize primeiro”, alerta a microbiologista.
O processo de higienização é simples:
·         Mergulhe o alimento minimamente processado por 10 minutos em um recipiente com 1 litro de água e 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio (água sanitária) na concentração de 2%. Após o período, enxágue o alimento e consuma normalmente.