O prefeito de Nova Odessa, Cláudio José Schooder, o Leitinho, autorizou na última sexta-feira (29/01) que o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de 2020 dos 96 moradores e proprietários de terrenos no Residencial Latânia 1 seja parcelado em 25 vezes. Os moradores haviam recebido em 18 dezembro do ano passado, sem aviso prévio por parte da gestão municipal anterior, os carnês do imposto, com vencimento para o último dia 31 de dezembro, e vinham desde então reclamando da situação, que os pegou desprevenidos.

A situação foi resolvida em uma reunião do prefeito com o vereador Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho, a síndica profissional do residencial, Caroline Cristina Rodrigues, dois representantes dos moradores, o secretário municipal de Governo, Marco “Russo” Barion, e o secretário-adjunto de Finanças e Planejamento da Prefeitura, Brauner Feliciano. O condomínio havia sido entregue em junho de 2019.

“Compreendemos a situação dessas pessoas, até porque elas também já vão receber o IPTU de 2021 e a situação da Economia não é das melhores para ninguém neste momento. Por isso procuramos uma forma de ajudá-las dentro da lei municipal, que permite essa solução do parcelamento. Assim elas ganham um ‘fôlego’ para pagar suas contas neste início de ano”, justificou Leitinho.

“Fui chamado pelos moradores para acompanhar essa situação, e felizmente chegamos a uma solução positiva para todos. Com certeza todos os moradores vão ficar satisfeitos com essa saída”, comentou o vereador Tiãozinho.

Segundo Caroline, ainda no início do ano passado, os moradores foram informados pela Prefeitura que não haveria cobrança do IPTU de 2020 devido a questões pendentes quanto à documentação do loteamento.

“A cobrança de IPTU desse condomínio não foi efetuada no início do ano, pois a documentação não estava em ordem. Os moradores foram informados que seria lançado somente em 2021. Mas aos ’45 do segundo tempo’ receberam a cobrança”, confirmou o secretário-adjunto de Assuntos Jurídicos, Nelsinho Colato, que acompanhou o problema.

“No entanto, no dia 18 de dezembro, a Prefeitura emitiu o boleto com parcela única, com vencimento 13 dias depois. Como síndica, vem à Prefeitura em fevereiro de 2020 e foi informada que a cobrança só viria a partir de 2021. Em outubro, recebi uma ligação de um engenheiro da Prefeitura dizendo que havia valores em aberto, um parcelamento em nome da construtora, com vencimento a partir de março (de 2020) e que não havia sido feito qualquer pagamento. Entendemos que a dívida ainda estava em nome da construtora, mas que ela deveria ter sido individualizada aos proprietários já no início do ano passado”, explicou a síndica.

“Para nossa surpresa, em 18 de dezembro enviaram o boleto com a cota única de uma vez, com vencimento dia 31 e a Prefeitura fechando para o recesso no dia 23. Com medo do que isso poderia gerar de problemas neste ano, muitos se apertaram e pagaram a cota única. Mais ou menos 25% dos proprietários pagaram”, lamentou Caroline Rodrigues.

Segundo ela, no entanto, o resultado da reunião da última sexta-feira foi “satisfatório” para os três quartos dos moradores que não puderam pagar a cota única do IPTU 2020 no final de dezembro. “Até porque os proprietários não podem ‘pagar’ por um erro que a administração anterior cometeu. Agradeço ao empenho que o prefeito Leitinho teve de nos chamar para conversar e entender nossa situação. A solução deste problema atende a um número grande de famílias com um pagamento em mais parcelas, que não pesa tanto no orçamento dessas pessoas – até porque elas já têm o IPTU 2021 para pagar a partir de março”, finalizou a síndica.