Quase todo mundo. E você?

Na Pesquisa Social Commerce 3.0, termômetro de tendência de consumo nas redes sociais divulgada no começo de 2023 os números impressionam: 88% dos consumidores estão acostumados a comprar online. O que parecia uma solução emergencial durante a pandemia, quando não havia possibilidade de sair até a esquina pelo COVID-19, se consolidou como uma mudança perpétua.

Para Ediney Giordani, CdO da KAKOI Comunicação, as redes sociais têm um papel fundamental, tanto para pesquisa sobre produtos quanto para a compra definitiva. Se antes serviam como referência para que uma pessoa pudesse ler os comentários e ver como outros compradores avaliaram algum produto ou serviço, agora evoluíram e passaram a ser usadas como ciclo completo de vendas:

“O costume de pesquisar preços e conferir se a loja é confiável ainda continua, mas a diferença está na cadência de vendas e como ela acontece nas redes sociais. Isso mudou, e as redes sociais precisam ser encaradas pelas empresas seriamente.”

Mudou para melhor? Para quem aposta em gestão nas redes, sim!

Até 2019, uma avaliação no Facebook ou foto no Instagram servia como fio condutor para o consumidor, que está muito mais exigente. Agora, além das informações e vídeos sobre o produto ou serviço, as redes precisam ter uma gestão eficiente para responder, em um tempo razoável, qualquer dúvida que o comprador tenha:

“As pessoas se contentavam apenas com avaliações de outros usuários, que ainda são válidas. Mas agora o perfil da empresa tem que ser mais ativo, respondendo qualquer demanda e interagindo diretamente com as pessoas nas publicações. Quando você não responde ou não interage parece um motorista de ônibus com fones de ouvido: até consegue escutar que há algum barulho, mas não sabe o que está acontecendo e não vai parar o veículo no ponto correto quando solicitado e, pior, pode perder uma venda, que é equivalente à um acidente.”

Brasil possui 251,6 milhões de celulares 

Social Commerce em alta

A pesquisa mostrou que 72% dos consumidores afirmaram que compram utilizando redes sociais, o que nos transporta até o Social Commerce. Isso mostra que o consumidor tem – ou deseja ter – confiança nas páginas oficiais de cada negócio.

Quase todo mundo já compra online

Quase todo mundo já compra online

Nas redes sociais, as que mais são utilizadas como canal de vendas são, pela ordem, Instagram (65%), Google Shopping (56%), Facebook (36%), WhatsApp (47%), YouTube (17%), TikTok (7%), Pinterest e Twitter( 5% cada).

É pelas redes sociais que as pessoas sentem confiança sobre a qualidade dos produtos, sobre prazo de entrega, frete grátis e se a empresa é confiável:

“Se 67% das pessoas buscam informações sobre preços, isso significa que elas estão pulando de página em página até encontrar o valor que mais lhe agrada, e se a concorrência passiva tiver o mesmo valor, o diferencial vai ser o atendimento, a conversa e a interação. A gestão em redes sociais precisa ficar atenta com a experiência, que será o motivo da compra” finaliza Ediney.

 

Loja do Futuro: 4 aplicações de inteligência artificial no e-commerce

O uso da inteligência artificial já pode ser reconhecido em diversas áreas e segmentos diferentes, incluindo o e-commerce. O mercado online utiliza a tecnologia como estratégia para aumentar as vendas. É o que defende Rodrigo Schiavini, Diretor de Negócios da SmartHint, maior e mais utilizado sistema de busca inteligente e recomendação para e-commerce da América Latina, pertencente ao grupo Magalu.

“Os lojistas devem se atentar e utilizar os recursos de inteligência artificial em todos os períodos do ano, especialmente naqueles que merecem uma atenção especial, não apenas em relação aos estoques abastecidos, mas para garantir uma infraestrutura adequada, que permita atrair consumidores e oferecer uma experiência de compra diferenciada, que faça o negócio se destacar da concorrência.

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