Quem diria que uma simples esponja de lavar louças, presente em todos os lares brasileiros, poderia representar um verdadeiro risco à saúde? ?? o que revelou um estudo realizado por estudantes da Faculdade Metrocamp Grupo Devry ao comparar a presença de bactérias e fungos em esponjas que foram armazenadas e higienizadas corretamente com unidades que não receberam o mesmo cuidado. Nestas últimas, o resultado preocupa: foram encontrados milhões de “hóspedes” indesejados, incluindo aqueles responsáveis por uma série de doenças como Escherichia coli (coliformes fecais), Staphylococcus aureus (bactéria associada a infecções), além de leveduras como Rhodotorula e fungos como Aspergillus, Penicillium e Cladosporium.
 “O problema está na falta de higienização adequada e no modo como as esponjas são armazenadas”, destaca a professora Dra. Rosana Siqueira, que orientou as alunas de Microbiologia Cláudia Tonetti, Luana Pinheiro e Larissa Piovan. “?? fundamental guardá-las limpas e secas, pois a presença de água, juntamente com restos de alimentos, favorece a multiplicação de microrganismos e pode gerar contaminação cruzada, aumentando a probabilidade de doenças especialmente para crianças, idosos e pessoas com a imunidade debilitada”, explica, acrescentando ainda que os coliformes fecais em quantidade elevada desencadeiam problemas gastrointestinais como diarreia, vômitos, febres e dores abdominais.