Renata Spallicci, que sofria bullying na infância e hoje é chamada de “Executiva Sarada” por seu corpo impecável, afirma que quebrou padrões e estereótipos em sua carreira de executiva para alcançar o sucesso. 
 “Assumi um cargo liderança e bastante responsabilidade jovem, e eu nunca abri mão da minha vaidade e paixão por ser mulher! Nunca liguei para os padrões do mundo corporativo que pedem roupas mais discretas, cabelos médios a curtos e unhas discretas. Sempre fiz questão de ser eu mesma, com cabelão e tudo”, conta a atleta profissional WBFF, blogueira, escritora, empreendedora e coach, antes de explicar que, desde pequena, teve personalidade forte. 
 “Sempre fui assim, desde muito pequena me lembro de ir a escola toda maquiada, acordar as 05:00 para arrumar o cabelo para ir a escola! Eu mostro minha competência pelo meu trabalho, pela minha entrega de resultados e pelas minhas atitudes e não pela forma como estou vestida ou pela minha aparência!”.

Com a carreira sendo cada vez mais notada e mantendo um visual elegante e arrojado ao mesmo tempo, Renata passou, indiretamente, a influenciar mulheres com quem possuía alguma relação. “Elas começaram a valorizar a mulher que se cuida, que é vaidosa, que não liga para padrões e passaram a se permitir, se libertar cada vez mais. Elas me viam sendo do meu jeito e perceberam que deveriam fazer a mesma coisa”, ressalta a morena de 35 anos. 
 Por ser um tema polêmico, a escritora fez questão de comentá-lo em seu livro “Do Sonho à Realização”. “Somos educados desde sempre a pensar que as pessoas são as profissões que elas exercem. Você espera uma vestimenta e um comportamento determinado de um advogado e outro de um publicitário, por exemplo, e quando há qualquer coisa que fuja um pouco desse padrão nosso primeiro sentimento é de estranhamento. Mas nós somos muito mais do que uma profissão. Somos seres únicos com necessidades e característica individuais e é isso que torna cada ser humano tão maravilhoso e especial. Mas se você desafia os padrões e se mantém firme em suas convicções, eu percebo que, passado um tempo tudo se ajeita e a pessoas começam a lhe aceitar exatamente como você é”, escreveu ela na obra.