Apresentadas durante o Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, na Espanha, as três novas apostas da empresa taiwanesa ganharam:
– um banho de inteligência artificial, que melhora desde a câmera até a bateria;
– reconhecimento facial para usar rostos como senha, no caso do Zenfone 5;
– sistema de áudio reforçado, que chega a ser mais potente que o dos concorrentes.
A Asus tem no Brasil o mercado que mais compra seus celulares.
A Asus aderiu às telas de 18:9 (proporção entre altura e largura), que abrem mais espaço para exibir imagens e cobrem entre 80% e 90% da superfície frontal do aparelho.O Zenfone 5, no entanto, possui tela de 19:9, mas parte do display é comprometido com a presença de um “notch” no topo do aparelho, que é reservado para abrigar diversos sensores, como o de reconhecimento facial e movimento. Esse mesmo recurso foi usado pela Apple no iPhone X. A Asu, no entanto, resolveu esticar a tela um pouquinho mais para manter as dimensões de 18:9.Com telas tão extensas, as bordas do celular ficaram mais finas. O corpo dos celulares é de vidro, com uma leve curvinha. As câmeras traseiras são duplas e ocupam a lateral esquerda no Zenfone e o centro superior no Zenfone 5 Selfie.
Inteligência artificial em tudoOs novos aparelhos possuem uma camada de inteligência artificial em boa parte de suas funções. Exemplo disso é um novo recurso do aparelho: o reconhecimento facial, em que a câmera analisa se o rosto diante dela bate com o que está cadastrado.
Até os toques sonoros ficaram mais espertos: se perceber que está em um lugar barulhento, o smartphone eleva sozinho o volume dos avisos para chamar a atenção do dono. São mais de dez recursos que ficaram mais inteligentes, mas os aspectos em que a AI mais melhorou são câmera e bateria (veja abaixo).
Processador e bateria inteligentes
Criada pela Asus, a inteligência artificial é sustentada pelo processador Snapdragon 636, da Qualcomm. A taiwanesa, no entanto, criou uma forma de tirar mais do chip octa-core. O modo AI Boost aumenta o desempenho do aparelho, o que passa a exigir mais da bateria de 3300 mAh também.
A recarga de energia do celular foi outro elemento que passou a contar com inteligência artificial. Como é um hábito recarregar seus celulares à noite, a empresa criou uma função chamada de AI Charging, que entende por quanto tempo o dono do aparelho dorme e impede que o aparelho chegue a 100% de bateria que o usuário acorde.
Assim, a bateria é preservada, já que fica menos tempo na tomada recebendo carga desnecessária. A energia adicional apenas degrada o componente e reduz sua vida útil. Segundo a Asus, esse gerenciamento inteligente da recarga pode fazer a bateria durar o dobro do habitual.
Com informações G1.