Primeiro, Indústria 4.0 é o termo aplicado à próxima Revolução Industrial, seguindo-se a da Máquina a Vapor, da Produção em alta escala e da era do Computador.
Agora, o foco é transformar o imenso volume de dados em inteligência e ação, integradas e orientadas ao mercado. Chamamos de ???próxima???, embora já tenhamos dado alguns passos na direção desta Revolução. Importante destacar a necessidade da alta liderança estar aberta à diversidade da equipe interna e externa à organização, além da própria aceitação do uso de equipes com as competências necessárias para atingir os objetivos organizacionais. FATO #1: a velocidade das informações não permite às organizações o luxo de dominar todas as competências necessárias para competir no mercado de forma perene. Daí a importância em definir fria e rapidamente as competências necessárias das mesmas para compor uma Cadeia de Valor diferenciada no mercado. FATO #2: as competências vêm de perfis pessoais, psicológicos e psicográficos. Não temos mais espaços para contratar pessoas com estereótipos pré-definidos ou que tenham o nosso estilo ou comportamento. Por mais competente que você possa assumir, um time composto somente de “vocês” tende a ser medíocre! Acredite! Diversidade não é uma opção, é a opção!
Diversifique as competências do seu time de trabalho. Entenda e aceite todas as gerações! Saiba explorar tudo que cada uma pode oferecer. Precisamos de novas visões, novas opiniões. Precisamos de pluralidade, que desafiem nossas experiências, que questionem nossos pensamentos e, sobretudo, tenham atitude Orientada ao Mercado.
Não pense em Indústria 4.0 antes de assumir uma postura orientada à diversidade. Esse é o primeiro passo.
Flavio Ricardo Rodrigues  é professor dos programas de MBA da escola de negócios IBE Conveniada FGV e conselheiro empresarial orientado ao marketing.