A facada que Jair Bolsonaro (PSL) levou na quinta-feira em Juiz de Fora (MG) praticamente selou sua passagem para o segundo turno das eleições presidenciais este ano no Brasil. 
Ele já tinha muita chance de estar na ‘final’ da disputa, mas o golpe desferido pelo maluco e o tempo de recuperação que ele vai ter até poder voltar ao ‘campo’ garantem sua presença na fase decisiva. Ainda restará uma vaga. 
Os mercados econômico e político ainda apostavam que ele se desidrataria nas semanas vindouras o que trazia ânimo principalmente a Geraldo Alckmin (PSDB) e João Amoedo (Novo). Agora resta aos dois tentar uma saída mais à esquerda para tentar surpreender e enfrentar o mito na fase final. 
CIRO, MARINA E PT- O adversário de Bolsonaro está entre três nomes e o equilíbrio deve ser grande até a reta final. Os que já foram candidatos estão empatados no Ibope e trazem cada um suas vantagens.
Ciro fala bem, tem um bom chamariz eleitoral e domina mais economia que os adversários. Marina tem o conhecimento maior do eleitorado, precisa apenas repetir votação que já conseguiu e enfrentou com firmeza Bolsonaro em debate.
O PT tem Lula ainda a transferir votos a Haddad, que tem perfil mais manso e pode até acalmar a classe média branca do sul, que rejeita tudo que é associado ao PT.