A cirurgia para remoção da bolsa de colostomia do presidente
eleito Jair Bolsonaro (PSL) será adiada para 2019. O anúncio foi feito em Boletim
Médico do Hospital Israelita Albert Einstein após bateria de exames
pré-operatórios realizados nesta sexta-feira (23) em São Paulo.

Inicialmente, a cirurgia estava marcada para o dia 12 de
dezembro, mas, segundo o boletim, apesar de Bolsonaro “encontrar-se bem
clinicamente e manter ótima evolução médica”, os exames de imagem
“ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as
alças intestinais”.

Dessa forma, a equipe médica responsável pelo caso do
presidente eleito decidiu postergar a realização da reconstrução do trânsito
intestinal e a remoção da bolsa de colostomia 
que vai exigir uma abertura na incisão na qual Bolsonaro levou 35
pontos. Bolsonaro será reavaliado em janeiro, para decidir o momento ideal da
cirurgia. A recuperação de Bolsonaro deve durar entre uma semana e 10 dias.

A bolsa de colostomia foi colocada em Bolsonaro durante uma
cirurgia em decorrência de complicações ocasionadas a partir de um atentado à
faca que o então candidato à Presidência sofreu durante um ato de campanha nas
ruas de Juiz de Fora, Minas Gerais, em 6 de setembro.