Em um esforço para reduzir mortes em acidentes de trânsito,
a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que autoridades brasileiras reduzam
o limite de velocidade nas cidades para 50km/h. Apesar da diminuição dos
acidentes, as taxas ainda são elevadas.
Mais de 90 países já fixam 50 km/h como limite em seus
centros urbanos. Outras 36 nações preveem 60 km/h. Segundo o Código Brasileiro
de Trânsito, a velocidade máxima prevista para vias urbanas é 80 km/h.
Oficialmente, foram cerca de 38 mil mortes no trânsito em
2016 no Brasil, mas a OMS estima que o número real seja de 41 mil. Em 2015, a taxa
de acidentes no Brasil era de 18,3 mortes por 100 mil habitantes. A taxa é duas
vezes maior que a média na Europa.
Desde 2015, a Prefeitura de São Paulo reduziu o limite de
velocidade nas ruas. Em boa parte das vias arteriais, o máximo permitido é de
50 km/h. Já nas Marginais, o limite foi aumentado na gestão de João Doria
(PSDB). Nas pistas locais, o limite é 60 km/h; nas centrais, 70 km/h; e nas
expressas, 90 km/h.
Acidentes de trânsito já são os principais responsáveis
pelos óbitos de crianças e jovens até 29 anos. Por ano, há 1,35 milhão de
mortes ??? há mais dificuldade em reduzir as mortes em países pobres. Além da
redução da velocidade, a entidade sugere leis duras contra bebidas, uso de cintos,
capacetes, além de melhor tecnologia nos carros.