Anel de ouro. Mais antigo do que você imagina

Brasil,

Anel de ouro. Mais antigo do que você imagina

19 de junho de 2017

Ainda que hoje o anel de ouro seja uma prática comum na maioria das sociedades ocidentais industrializadas como simbolismo do casamento, a ideia de utilizar um aro em um dos dedos como representação de algum tipo de relação entre pessoas é mais antigo que Jesus Cristo. Segundo estudos de antropólogos e historiadores, o costume é seguido desde pelo menos 2.500 a.C entre povos como os egípcios.

No Egito Antigo, ter o objeto significava eternidade e amor perpétuo e, não à toa, foi naquela época que se definiu o uso dele no quarto dedo da mão esquerda, onde estaria a “veia do amor”, que iria direto ao coração.
O uso de anel também é encontrado entre povos gregos, mais adiante na história, inclusive feitos de ouro – caso dos Etrurias. No entanto, por falta do metal precioso, eles eram produzidos em sua maioria com bronze e prata. De qualquer forma, a Grécia Antiga já simbolizava de alguma forma o anel de ouro.
No entanto, foi em Roma – apesar das influências gregas – que o aro se tornou símbolo do casamento: durante o período imperial, ele era associado ao dote das mulheres e, consequentemente, à promessa de fidelidade. O cristianismo, em evidência naquela época, se valeu desse costume para legitimar o uso do anel aos casados oficialmente.
A descoberta da América e a exploração em minas de ouro fez com que o metal se popularizasse na Europa, e a produção de anéis aumentou em níveis escalares. Com ela, o anel como conhecemos hoje se tornou comum em todas as sociedades ocidentais. “Casar hoje sem aliança de ouro não é casamento”, conta a consultora de matrimônios Mariana Presoto, que trabalha organizando festas para casais em São Paulo. “?? um dos momentos mais bonitos de qualquer casório”, completa.
O anel de ouro hoje tem diversos significados que rodeiam o casamento: nos Estados Unidos, o pedido de matrimônio é tão importante quanto a festa, e há até uma expressão popular para os finais felizes – “she said yes”, “ela disse sim”, em tradução livre. Para convidar alguém a se casar, os estadunidenses, claro, precisam ter o anel nas mãos e uma ideia criativa de lugar ou de contexto.
No Brasil, já existiram diversas tendências: com a popularização do anel de prata no quarto dedo da mão direita, se tornou costume alguns casados usarem a aliança de ouro no mesmo lugar como símbolo de um “eterno namoro”. Segundo Presoto, a moda agora é não usar um objeto comum, mas personalizado: “Tem algumas que são produzidas especialmente para o casal, com diamantes que simbolizam o número de anos juntos ou com filetes de prata”, finaliza.

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19 de junho de 2017

Ainda que hoje o anel de ouro seja uma prática comum na maioria das sociedades ocidentais industrializadas como simbolismo do casamento, a ideia de utilizar um aro em um dos dedos como representação de algum tipo de relação entre pessoas é mais antigo que Jesus Cristo. Segundo estudos de antropólogos e historiadores, o costume é seguido desde pelo menos 2.500 a.C entre povos como os egípcios.

No Egito Antigo, ter o objeto significava eternidade e amor perpétuo e, não à toa, foi naquela época que se definiu o uso dele no quarto dedo da mão esquerda, onde estaria a “veia do amor”, que iria direto ao coração.
O uso de anel também é encontrado entre povos gregos, mais adiante na história, inclusive feitos de ouro – caso dos Etrurias. No entanto, por falta do metal precioso, eles eram produzidos em sua maioria com bronze e prata. De qualquer forma, a Grécia Antiga já simbolizava de alguma forma o anel de ouro.
No entanto, foi em Roma – apesar das influências gregas – que o aro se tornou símbolo do casamento: durante o período imperial, ele era associado ao dote das mulheres e, consequentemente, à promessa de fidelidade. O cristianismo, em evidência naquela época, se valeu desse costume para legitimar o uso do anel aos casados oficialmente.
A descoberta da América e a exploração em minas de ouro fez com que o metal se popularizasse na Europa, e a produção de anéis aumentou em níveis escalares. Com ela, o anel como conhecemos hoje se tornou comum em todas as sociedades ocidentais. “Casar hoje sem aliança de ouro não é casamento”, conta a consultora de matrimônios Mariana Presoto, que trabalha organizando festas para casais em São Paulo. “?? um dos momentos mais bonitos de qualquer casório”, completa.
O anel de ouro hoje tem diversos significados que rodeiam o casamento: nos Estados Unidos, o pedido de matrimônio é tão importante quanto a festa, e há até uma expressão popular para os finais felizes – “she said yes”, “ela disse sim”, em tradução livre. Para convidar alguém a se casar, os estadunidenses, claro, precisam ter o anel nas mãos e uma ideia criativa de lugar ou de contexto.
No Brasil, já existiram diversas tendências: com a popularização do anel de prata no quarto dedo da mão direita, se tornou costume alguns casados usarem a aliança de ouro no mesmo lugar como símbolo de um “eterno namoro”. Segundo Presoto, a moda agora é não usar um objeto comum, mas personalizado: “Tem algumas que são produzidas especialmente para o casal, com diamantes que simbolizam o número de anos juntos ou com filetes de prata”, finaliza.

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